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Política

- Publicada em 21 de Agosto de 2021 às 14:22

PP gaúcho prepara estratégia para disputa do Piratini em 2022

Candidato natural do PP, senador Luis Carlos Heinze (d) tentará herdar votos do bolsonarismo

Candidato natural do PP, senador Luis Carlos Heinze (d) tentará herdar votos do bolsonarismo


Lisiane Severo/Divulgação/JC
Diego Nuñez
A convenção do PP gaúcho é a pedra fundamental para a candidatura do senador Luis Carlos Heinze ao governo do Rio Grande do Sul em 2022. Assim definiu o próprio presidente nacional do partido, deputado federal André Fufuca.
A convenção do PP gaúcho é a pedra fundamental para a candidatura do senador Luis Carlos Heinze ao governo do Rio Grande do Sul em 2022. Assim definiu o próprio presidente nacional do partido, deputado federal André Fufuca.
Heinze já pode ser considerado como um pré-candidato ao Palácio Piratini. Um cenário em que ele não dispute as eleições no ano que vem é muito improvável, avaliam os líderes da sigla. Senador mais votado do Estado em 2018 com mais de 2 milhões de votos e quase 22% dos votos válidos, Heinze ainda tem mais 5 anos de Senado Federal e não perde o cargo para concorrer na majoritária.
“Hoje, o projeto da candidatura começa a engrenar. Podemos considerar como a pedra fundamental do projeto de governo na candidatura do nosso senador Heinze. Temos um partido muito organizado, unido, de estrutura política forte e acreditamos muito nesta candidatura”, afirmou Fufuca.
Com atuação ativa em Brasília, defendendo veementemente o governo do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) no Congresso Nacional e participando recorrentemente da CPI da Covid, Heinze quer ser o representante da direita gaúcha na disputa pelo Poder Executivo.
O presidente nacional do partido acredita que a corrida pela presidência da República deve pautar o debate nos estados. “A tendência é a polarização. Tanto com Bolsonaro quanto com o (ex-presidente Luiz Inácio) Lula (da Silva, PT), a pauta nacional vai ter muita força”, afirmou o deputado.
Há também uma grande expectativa sobre qual será o destino partidário do ocupante do Palácio da Alvorada. Depois de guerrear com a cúpula do PSL, partido pelo qual foi eleito, e falhar na criação de uma nova sigla, a Aliança Pelo Brasil (APB), Bolsonaro hoje não é filiado a nenhum partido - algo necessário para concorrer à reeleição.
Bolsonaro foi filiado ao PP entre 2005 e 2016, e a possibilidade de o atual presidente voltar para sua antiga sigla existe. “Até o presente momento não existe conversa nesse sentido. Mas tem rumores. O PP está de braços abertos”, afirmou Fufuca.
Um cenário em que Bolsonaro se filie ao PP seria um grande propulsor da campanha de Heinze. Uma dobradinha Bolsonaro-Heinze para a presidência da República e o governo do Estado, respectivamente, faria com que Heinze herdasse grande parte do voto bolsonarista que balizou as últimas eleições federais.
Há ainda outros dois prováveis candidatos que disputam o voto da direita gaúcha. O ministro Onyx Lorenzoni (DEM) e o vice-presidente da República, general Hamilton Mourão (PRTB), também são cotados para disputar o Piratini em 2022.
Sobre esses outros dois nomes, Fufuca afirma que “o PP sempre foi parido aberto ao diálogo, e a candidatura do Heinze está de braços abertos para quem queira compor com a gente”.
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