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Manifestação

- Publicada em 26 de Julho de 2021 às 03:00

País registra novos protestos contra Bolsonaro em diversas capitais

No sábado, Porto Alegre teve o quarto ato nas ruas em dois meses

No sábado, Porto Alegre teve o quarto ato nas ruas em dois meses


/VITORYAPAULO/ESPECIAL/JC
Partidos de oposição, centrais sindicais, movimentos sociais e manifestantes fizeram, no sábado, em 19 capitais e mais de 300 cidades em todo o País, a quarta manifestação contra o governo Jair Bolsonaro em dois meses. O grupo pediu o impeachment do presidente e fez críticas à gestão da pandemia, bem como defendeu a realização das eleições de 2022.
Partidos de oposição, centrais sindicais, movimentos sociais e manifestantes fizeram, no sábado, em 19 capitais e mais de 300 cidades em todo o País, a quarta manifestação contra o governo Jair Bolsonaro em dois meses. O grupo pediu o impeachment do presidente e fez críticas à gestão da pandemia, bem como defendeu a realização das eleições de 2022.
Em São Paulo, o ato ocupou parte da Avenida Paulista e foi menor e mais disperso do que os anteriores na cidade. Também houve manifestações em grandes centros como Rio de Janeiro, Brasília, Belo Horizonte, Recife e Salvador.
Em Porto Alegre, a concentração ocorreu no entorno do Largo Glênio Peres, seguida por uma caminhada que começou por volta das 15h50min. A manifestação passou pela avenida João Pessoa, com o público distribuído pela via desde a Salgado Filho, no Centro, até a esquina com a avenida Venâncio Aires.
No caminhão de som, a vice-presidente da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil no Rio Grande do Sul (CTB-RS), Silvana Conti, falava em uma expectativa de público de 100 mil pessoas no ato na capital gaúcha. Além do impeachment de Bolsonaro, manifestantes pediam a investigação por denúncias de recebimento de propina na compra de vacinas contra a Covid-19. Pedidos de greve geral dos trabalhadores também foram entoados.
Além de sindicalistas, discursaram parlamentares como a deputada estadual Luciana Genro (PSOL) e o deputado federal Paulo Pimenta, presidente do PT no Rio Grande do Sul. "O povo quer vacina no braço, quer comida no prato. O povo quer emprego", ressaltou o petista.
A caminha foi até o Largo Zumbi dos Palmares, onde foi encerrado o ato em Porto Alegre.

'Se perder o apoio popular, acabou', diz presidente para apoiadores

O presidente Jair Bolsonaro disse, no sábado, que, se ele perder o apoio popular, "acabou". A frase foi dita em frente ao Palácio do Alvorada, em Brasília, enquanto o mandatário conversava com populares sobre a relação que mantém com seus apoiadores. "Se eu perder o apoio popular, acabou", reiterou Bolsonaro.
Na mesma conversa, Bolsonaro voltou a defender o voto impresso e a ameaçar a realização do pleito em 2022, caso a medida não seja aprovada e implantada nas próximas eleições. "Não dá para termos eleições como está aí", disse Bolsonaro, recebendo apoio do grupo.
Na manhã de sábado, o presidente fez um passeio de moto por regiões próximas ao centro da capital federal. Sem máscara, Bolsonaro conversou e tirou fotos com apoiadores no bairro Estrutural e também em quadras residenciais da Asa Norte. Ele ainda fez uma parada na Catedral. Em parte do passeio, o presidente foi acompanhado pelo ministro da Defesa, Walter Braga Netto, pivô da recente crise envolvendo ameaças às eleições de 2022.