Leite chegou ao velório dos militares no começo da tarde na sede do !º Batalhão de Bombeiros Militar (1º BBM), na avenida Aureliano de Figueiredo Pinto, próximo ao Centro de Porto Alegre.
“Precisamos prestar a devida homenagem aos nossos dois bombeiros militares, que foram devolvidos às suas famílias ontem, infelizmente sem suas vidas, mas permitindo a essas famílias que façam a merecida despedida e a justa homenagem ao tenente Almeida e o sargento Munhós”, disse, por nota, o governador.
O decreto considera o luto oficial para todo o território estadual, durante três dias, a contar dessa quarta-feira (21) até sábado (24). A justificativa é que os bombeiros morreram “no cumprimento do dever de salvar vidas e patrimônio, mesmo com o risco da própria vida, durante o incêndio do prédio sede da Secretaria da Segurança Pública em 14 de julho de 2021, trágico acontecimento de grandes proporções e de forte comoção pública”.
O segundo-sargento Munhós tinha mais de 30 anos de serviço e já tinha condições de se aposentar e estava de folga no dia do incêndio e foi ajudar os coelgas. Ele tinha 51 anos, morava em Viamão, era casado e deixa uma filha.
O tenente Almeida tinha quase 23 anos de profissão e era o oficial responsável por coordenar as guarnições em Porto Alegre na data do incêndio. Ambos tinham a missão de evacuar o prédio e preservar a vida dos servidores. Com 46 anos de idade, era casado e deixa dois filhos.