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Política

- Publicada em 01 de Julho de 2021 às 20:32

Olívio Dutra e Tarso Genro debatem finanças gaúchas

Olívio destacou união dos campos políticos para renegociar a dívida

Olívio destacou união dos campos políticos para renegociar a dívida


/TVALRS/REPRODUÇÃO/JC
Marcus Meneghetti
A Comissão Especial sobre a Crise das Finanças e Reforma Tributária da Assembleia Legislativa ouviu nesta quinta-feira (1º), por videoconferência, os ex-governadores Olívio Dutra (PT, 1999-2002) e Tarso Genro (PT, 2011-2014). Esta foi a terceira reunião cujos convidados foram políticos que já governaram o Rio Grande do Sul. O objetivo é identificar pontos de vista convergentes, no que diz respeito às contas públicas do Estado.
A Comissão Especial sobre a Crise das Finanças e Reforma Tributária da Assembleia Legislativa ouviu nesta quinta-feira (1º), por videoconferência, os ex-governadores Olívio Dutra (PT, 1999-2002) e Tarso Genro (PT, 2011-2014). Esta foi a terceira reunião cujos convidados foram políticos que já governaram o Rio Grande do Sul. O objetivo é identificar pontos de vista convergentes, no que diz respeito às contas públicas do Estado.
Já foram ouvidos os ex-governadores Jair Soares (PP, 1983-1987), Pedro Simon (MDB, 1987-1990), Germano Rigotto (MDB, 2003-2006) e Yeda Crusius (PSDB, 2007-2010). Antônio Britto (MDB, 1995-1998) deve ser recebido pelos deputados em agosto, depois do recesso parlamentar. Alceu Collares (PDT, 1991-1994) pretende responder aos questionamentos por escrito. José Ivo Sartori (MDB, 2015-2018) ainda não agendou uma data.
Na reunião desta quinta-feira, Olívio foi o primeiro a se pronunciar. Ao apresentar seus pensamentos sobre diversos assuntos, ressaltou que os governos devem tomar decisões ouvindo a população. Inclusive, nas pautas relacionadas as finanças do Estado.
Para ele, todos os campos políticos do Estado deveriam se unir na renegociação da dívida com a União - mas sem abrir mão de qualquer receita. "Isso é uma negociação permanente, que não é deste ou daquele governo, é um processo que deve ser encarado com responsabilidade e participação cidadã. Não é uma questão ocasional, para obter votos na próxima eleição. As propostas a respeito disso podem sofrer derrotas, mas não podemos abdicar de reivindicar isso (receitas). Receita pública não pode ser tratada desse jeito dentro do espaço federado", ponderou Olívio.
Ele também disse que a dívida com a União já foi paga. "Na verdade, a dívida do Estado, se a gente vai calcular bem, já foi paga, por conta dos juros sobre juros que foram cobrados pela União (durante anos). O Estado e a União podem ter uma relação diferenciada, mas as receitas e despesas não podem ser feitas segundo os talantes da maioria eventual, eleitas nessa ou naquela eleição".
Tarso lembrou da renegociação da dívida com a União feita na sua gestão. "Foi uma reestruturação da dívida pública, que reduziu o passivo do Estado em R$ 22 bilhões. Foi uma iniciativa por liderança nossa, do Estado, com ajuda dos senadores Luiz Henrique (MDB-SC, falecido em 2015), Paulo Paim (PP), (ex-senadora) Ana Amélia Lemos (PP), (ex-senador) Lindberg Farias (PT) e outros parlamentares. Obrigamos o governo federal (da ex-presidente Dilma Rousseff, PT, 2011-2016) a renegociar a dívida. Depois, esse avanço foi desperdiçado, porque outros governos não seguiram os protocolos necessários para continuar essa negociação", declarou.
 
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