Repetindo o ato realizado no dia 29 de maio - convocado por centrais sindicais, partidos de esquerda, movimento estudantil e as frentes Brasil Popular, Povo sem Medo e Povo na Rua - brasileiros foram às ruas protestar contra o presidente Jair Bolsonaro no sábado (19). O movimento ocorreu em pelo menos 400 municípios. Em Porto Alegre, a manifestação saiu às 15h do Largo Glênio Peres, percorreu a avenida Mauá, e finalizou após às 18h, no Largo Zumbi dos Palmares.
"A gigante manifestação feita no dia de hoje, e abaixo de chuva, demonstra que chegamos a um ponto em que a população conclui que tão ou pior que a Covid-19 é o atual governante do País", afirmou o presidente da Central Única de Trabalhadores (CUT), Amarildo Cenci, que acompanhou o cortejo em Porto Alegre.
Uma das ações foi realizada por 13 atores e militantes, que desceram a avenida Borges de Medeiros até o Mercado Público, com paradas que contaram com coreografias em torno de diversos pares de sapatos, simbolizando as vítimas da pandemia. No caminho, os artistas enfileiraram calçados nas escadas da porta de entrada da Prefeitura e colaram adesivos pedindo "impeachment para Bolsonaro".
Protegidos com máscaras - a maioria PFF2 ou duas de pano -, sombrinhas e capas de chuva, os manifestantes marcharam portando cartazes que lembravam os 500 mil mortos no Brasil em decorrência da pandemia de Covid-19. Outras pautas, como educação e auxílio emergencial de R$ 600,00 foram lembradas. Segundo estimativa dos organizadores, mais de 50 mil pessoas participaram.