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Política

- Publicada em 19 de Junho de 2021 às 18:58

Manifestantes voltam a protestar contra Bolsonaro em Porto Alegre

Na Capital gaúcha, manifestação contra o presidente teve concentração no Largo Glênio Peres

Na Capital gaúcha, manifestação contra o presidente teve concentração no Largo Glênio Peres


MARIANA ALVES/JC
Adriana Lampert
Repetindo o ato realizado no dia 29 de maio - convocado por centrais sindicais, partidos de esquerda, movimento estudantil e as frentes Brasil Popular, Povo sem Medo e Povo na Rua - milhares de brasileiros foram às ruas protestar contra o presidente Jair Bolsonaro neste sábado (19). O movimento ocorreu em pelo menos 400 municípios, e nas principais capitais. Em Porto Alegre, a manifestação saiu às 15h do Largo Glênio Peres, em frente à Prefeitura, percorreu a avenida Mauá, e finalizou após às 18h, no Largo Zumbi dos Palmares. 
Repetindo o ato realizado no dia 29 de maio - convocado por centrais sindicais, partidos de esquerda, movimento estudantil e as frentes Brasil Popular, Povo sem Medo e Povo na Rua - milhares de brasileiros foram às ruas protestar contra o presidente Jair Bolsonaro neste sábado (19). O movimento ocorreu em pelo menos 400 municípios, e nas principais capitais. Em Porto Alegre, a manifestação saiu às 15h do Largo Glênio Peres, em frente à Prefeitura, percorreu a avenida Mauá, e finalizou após às 18h, no Largo Zumbi dos Palmares. 
"A gigante manifestação feita no dia de hoje, e abaixo de chuva, demonstra que chegamos a um ponto em que a população conclui que tão ou pior que a Covid-19 é o atual governante do País", afirmou o presidente da Central Única de Trabalhadores (CUT), Amarildo Cenci, que acompanhou o cortejo em Porto Alegre.  Formada majoritariamente por jovens, a manifestação contou ainda com a presença de artistas, que realizaram performances; e músicos, que levaram tambores para embalar cantos e palavras de ordem, como: "Comida no prato e vacina no braço" e "Fora Bolsonaro". 
Uma das ações ocorridas foi realizada por 13 atores e militantes, que desceram a avenida Borges de Medeiros até o Mercado Público, com paradas que contaram com coreografias em torno de diversos pares de sapatos, simbolizando as vítimas da pandemia. No caminho, os artistas enfileiraram calçados nas escadas da porta de entrada da Prefeitura e colaram adesivos pedindo "impeachment para Bolsonaro".
"Presenciamos vários ônibus de comunidades vulneráveis da Capital desembarcando pessoal que não aguenta mais não ter renda, não ter emprego, e não ter ao menos um prato de comida - situação que só tende a piorar, caso o atual presidente se mantenha no cargo", destacou o presidente da CUT. 
Protegidos com máscaras - a maioria PFF2 ou duas de pano -, sombrinhas e capas de chuva, os manifestantes marcharam pacificamente, portando cartazes que lembravam dos 500 mil mortos no Brasil, em decorrência da pandemia de Covid-19. Outras pautas, como educação e auxílio emergencial de R$ 600,00 foram lembradas.
Segundo estimativa dos organizadores, mais de 50 mil pessoas aderiram à marcha (número bem maior que o ocorrido no último dia 29), que contou com diversos carros de som, e a presença de políticos, a exemplo de Luciana Genro (Psol) e Fernanda Melchionna (Psol). 
"O que temos em comum é uma grande indignação quanto ao número de meio milhão de mortos no Brasil, comandado por um governo que ainda está sem uma previsão efetiva de vacinação, e um presidente que dá maus exemplos e incentiva a população contra a ciência e a se colocar em risco, sem seguir as recomendações da OMS", ilustra o historiador Joel Santana, que integra o setorial de Cultura do PT/RS.
A última ação do protesto ocorreu no Largo Zumbi dos Palmares, onde foram acendidas, em frente a um carro de som, dezenas de velas em soliedariedade às perdas das famílias gaúchas.
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