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Política

- Publicada em 10 de Junho de 2021 às 03:00

Crise na coleta de lixo da Capital repercute entre os vereadores

Leonel Radde falou, em período de liderança, que esteve na empresa e que a situação é crítica.

Leonel Radde falou, em período de liderança, que esteve na empresa e que a situação é crítica.


Ederson Nunes/CMPA
João Gabriel Pezzini
A paralisação do serviço de coleta de lixo em Porto Alegre repercutiu no plenário da Câmara Municipal. Na tarde desta quarta-feira (9), os vereadores criticaram a empresa responsável pela coleta de resíduos orgânicos da Capital.
A paralisação do serviço de coleta de lixo em Porto Alegre repercutiu no plenário da Câmara Municipal. Na tarde desta quarta-feira (9), os vereadores criticaram a empresa responsável pela coleta de resíduos orgânicos da Capital.
O vereador Leonel Radde (PT) falou, em período de liderança, que esteve na empresa nesta terça-feira (8), e que a situação é crítica. O parlamentar afirma que funcionários da empresa estão há mais de quatro anos sem tirar férias e sem ter os direitos básicos trabalhistas respeitados. "A situação que vi é dramática, temos caminhões que não têm freios, não têm janelas, temos trabalhadores sem os EPIs básicos, sem luvas, sem sapatos adequados", afirma o vereador. O petista ainda afirmou que a empresa é envolvida em diversos casos investigados pela Polícia Civil e pelo Ministério Público do Trabalho. Radde aproveitou o momento para criticar a terceirização e privatização dos serviços assim como a reforma da Previdência que está em tramitação no plenário.
 O vereador Claudio Janta (SD) afirmou que fez denúncia há quatro anos e que foi processado pela empresa. Janta ainda relatou que os problemas são antigos e que a empresa não assina a carteira dos trabalhadores e nem promove as condições básicas para estes exercerem sua profissão. "O prefeito tem que romper contrato com essa empresa urgentemente, essa empresa não tem capacidade técnica e muito menos moral de gerenciar a coleta de lixo de Porto Alegre", afirma o vereador.
 O vereador Roberto Robaina (PSOL) afirmou que a crise com a Belém Ambiental vem desde 2016, e que na época a Polícia Civil investigou e provou que a empresa colocava caliça nos caminhões para lucrar mais, já que o pagamento era por peso.
 Novamente não houve votação de projetos na sessão desta quarta-feira por falta de quórum. Em função disso, o projeto da Previdência não avança.
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