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Política

- Publicada em 02 de Junho de 2021 às 19:51

Vereadores de Porto Alegre seguem discussão sobre a reforma da Previdência

Ramiro distribuiu adesivos 'sim aos 22% de alíquota', afirmando que era o adesivo da esquerda

Ramiro distribuiu adesivos 'sim aos 22% de alíquota', afirmando que era o adesivo da esquerda


Elson Sempé Pedroso/CMPA
João Gabriel Pezzini
Com expectativa para votação da reforma da Previdência municipal nos próximos dias, a sessão da Câmara de Vereadores de Porto Alegre desta quarta-feira (2) foi marcada por clima de tensão e provocações entre a oposição e a base governista. A sessão ordinária não ocorreu por falta de quórum.
Com expectativa para votação da reforma da Previdência municipal nos próximos dias, a sessão da Câmara de Vereadores de Porto Alegre desta quarta-feira (2) foi marcada por clima de tensão e provocações entre a oposição e a base governista. A sessão ordinária não ocorreu por falta de quórum.
O projeto segue em trâmite no plenário e espera-se que ele seja votado na próxima semana.
O vereador Ramiro Rosário (PSDB) falou em liderança a favor da reforma da Previdência, alegando que os partidos de esquerda (oposição), que eram contrários à reforma, eram consequentemente favoráveis ao aumento da alíquota de 22% aos servidores públicos da Capital. Ramiro então distribuiu adesivos com os dizeres “sim aos 22% de alíquota” aos demais vereadores, afirmando que esse era o adesivo da esquerda, e eles deveriam usá-lo com orgulho. Os vereadores Cassia Carpes (PP), Claudio Janta (SD) e Comandante Nádia (DEM) também se manifestaram em favor da reforma.
O vereador líder da oposição, Pedro Ruas (PSOL), argumentou que o projeto de aumento de alíquota é de autoria do executivo, e que era o governo que estava ameaçando aumentar o imposto dos servidores. Ruas ainda alegou que há pessoas no governo que "ficam satisfeitas apenas em prejudicar os municipários". A vereadora petista Reginete Bispo afirmou que os partidos de esquerda estavam sendo atacados e enfatizou que o aumento da alíquota era uma proposta do executivo, e disse ainda que a Previdência é superavitária e exigiu que o governo apresentasse os cálculo autuarial correto.

Pandemia esquenta debate

Ainda na sessão desta quarta, o vereador Claudio Janta (SD) relatou que trabalhadores da saúde estão barrando autistas nas filas das vacinas, com a justificativa de que o autismo não se qualifica como deficiência ou comorbidades. Ele citou as Unidades Básicas de Saúde de São Carlos, das Bananeiras e do Centro. O vereador disse que já acionou o secretário municipal de Saúde, Mauro Sparta, para resolver essa questão.
O vereador Aldacir Oliboni (PT) falou em liderança sobre a situação da Covid 19 no país, criticou o governo federal pela falta de agilidade em comprar vacinas e se posicionou contra a realização da Copa América no Brasil.
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