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Política

- Publicada em 27 de Maio de 2021 às 14:44

Sem interrupção federal, país teria 100 milhões de vacinas até maio, afirma Covas

Presidente do Butantan presta depoimento à CPI nesta quinta-feira

Presidente do Butantan presta depoimento à CPI nesta quinta-feira


TV Senado/Reprodução/JC
O diretor do Instituto Butantan, Dimas Covas, afirmou que a interrupção na negociação de compra de vacinas prejudicou o cronograma de entrega de vacinas. Covas afirma que seria possível ter 100 milhões de doses da Coronavac entregues até maio.
O diretor do Instituto Butantan, Dimas Covas, afirmou que a interrupção na negociação de compra de vacinas prejudicou o cronograma de entrega de vacinas. Covas afirma que seria possível ter 100 milhões de doses da Coronavac entregues até maio.
"Primeiro porque mudou totalmente o cronograma [a suspensão da negociação]. Se tivéssemos o contrato com quantitativo maior, de 100 milhões de doses, o cronograma seria outro, poderia ter sido cumprido até maio", afirmou.
O diretor explica que as tratativas estavam avançadas até o dia 20 de outubro de 2020, quando seria assinado contrato para a compra de 46 milhões de doses. Pazuello estava comemorando a aquisição, segundo Covas. No entanto, nessa data, houve declarações do presidente Jair Bolsonaro afirmando que o negócio não seria fechado. O vice-presidente da comissão, Randolfe Rodrigues (Rede-AP), reproduziu o áudio das declarações do presidente.
"Já mandei cancelar, quem manda sou eu. Não abro mão da minha autoridade", disse o presidente. "Senhores, é simples assim: um manda e outro obedece", afirmou Pazuello, em outro áudio reproduzido na comissão.
Dimas Covas, portanto, rebate a versão dada pelo ex-ministro Pazuello à CPI, que disse que não recebeu ordens para romper o negócio. "Aquele momento foi um divisor de águas. A partir do dia 20, essas tratativas simplesmente pararam", afirmou Dimas Covas à CPI.
Folhapress
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