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Política

- Publicada em 19 de Maio de 2021 às 07:59

Ação da PF contra Salles e Meio Ambiente cumpre 35 mandados no DF, SP e PA

Salles é alvo da Operação Akuanduba, que apura desvio de conduta na exportação de madeira

Salles é alvo da Operação Akuanduba, que apura desvio de conduta na exportação de madeira


VINÍCIUS LOURES/CÂMARA DOS DEPUTADOS/JC
Agência Estado
Cerca de 160 policiais federais cumprem 35 mandados de busca e apreensão no Distrito Federal, em São Paulo e no Pará em operação deflagrada na manhã desta quarta-feira (19). A Operação Akuanduba faz buscas em endereços ligados ao ministro Ricardo Salles e ao Ministério do Meio Ambiente. As ordens foram expedidas pelo Supremo Tribunal Federal (STF).
Cerca de 160 policiais federais cumprem 35 mandados de busca e apreensão no Distrito Federal, em São Paulo e no Pará em operação deflagrada na manhã desta quarta-feira (19). A Operação Akuanduba faz buscas em endereços ligados ao ministro Ricardo Salles e ao Ministério do Meio Ambiente. As ordens foram expedidas pelo Supremo Tribunal Federal (STF).
Por volta das 7h30min, três agentes da Polícia Federal (PF) deixaram a sede do ministério carregando malotes. Duas viaturas da corporação seguem em frente ao prédio da pasta. A ofensiva visa apurar crimes contra a administração pública - corrupção, advocacia administrativa, prevaricação e, especialmente, facilitação de contrabando - supostamente praticados por agentes públicos e empresários do ramo madeireiro, diz a PF.
Além das buscas, o STF determinou o afastamento preventivo de dez agentes públicos ocupantes de cargos e funções de confiança no Ibama e no Ministério do Meio Ambiente.
De acordo com a Polícia Federal, as investigações tiveram início em janeiro deste ano "a partir de informações obtidas junto a autoridades estrangeiras noticiando possível desvio de conduta de servidores públicos brasileiros no processo de exportação de madeira".
A corporação informou que o nome da ofensiva, Akuanduba, faz referência a "uma divindade da mitologia dos índios Araras, que habitam o Estado do Pará". "Segundo a lenda, se alguém cometesse algum excesso, contrariando as normas, a divindade fazia soar uma pequena flauta, restabelecendo a ordem", registrou a PF em nota.
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