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Política

- Publicada em 15 de Maio de 2021 às 14:52

Em CTG, Bolsonaro, sem máscara, volta a causar aglomeração

Presidente visitou o CTG, Centro de Tradições Gaúchas, onde um grupo o recepcionou com duas panelas de risoto de carneiro

Presidente visitou o CTG, Centro de Tradições Gaúchas, onde um grupo o recepcionou com duas panelas de risoto de carneiro


ISAC NÓBREGA/PR/DIVULGAÇÃO/JC
Sem uso de máscara, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) novamente provocou aglomeração, desta vez neste sábado (15) em um almoço com ruralistas em Brasília. O presidente visitou o CTG, Centro de Tradições Gaúchas, onde um grupo o recepcionou com duas panelas de risoto de carneiro.
Sem uso de máscara, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) novamente provocou aglomeração, desta vez neste sábado (15) em um almoço com ruralistas em Brasília. O presidente visitou o CTG, Centro de Tradições Gaúchas, onde um grupo o recepcionou com duas panelas de risoto de carneiro.
Transmissão feita em rede social pelo deputado Vitor Hugo (PSL-GO) mostra Bolsonaro abraçando e cumprimentando os apoiadores, descumprindo regras sanitárias de combate à Covid-19.
A maioria dos ruralistas também estava sem máscara, item que ajuda a impedir a contaminação do vírus.
O grupo do agronegócio programou uma manifestação à tarde na Esplanada dos Ministérios. O presidente prometeu comparecer ao local às 15h30min, segundo anúncio feito por ele nas redes sociais.
Desde o início da manhã, apoiadores de Bolsonaro se reuniram em frente ao Congresso para outra manifestação, chamada Marcha da Família Cristã pela Liberdade.
Vestidos de verde amarelo, eles carregaram bandeiras do Brasil e faixas a favor do voto impresso e contra o comunismo e o Supremo Tribunal Federal (STF). Em uma delas, os manifestantes defenderam que o presidente acione as Forças Armadas e pediram "prisão aos comunistas nos três Poderes e nos ministérios".
Os integrantes do protesto também carregaram cartazes nos quais dizem "autorizar" o presidente a fazer "o que for preciso". Nos carros de sons, os manifestantes protestaram contra as medidas de isolamento, pediram o fim das restrições no comércio , criticaram o STF e a CPI da Covid.
As manifestações ocorrem em meio a pressão política que Bolsonaro vem sofrendo com os trabalhos da CPI da Covid e sua perda de aprovação popular e espaço eleitoral para o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
A reprovação do trabalho do presidente segue alta, embora tenha oscilado negativamente, dentro da margem de erro da pesquisa Datafolha divulgada nesta semana.
A pesquisa mostra grande rejeição ao desempenho de Bolsonaro na condução da pandemia, mas com pequenos sinais de melhora em sua imagem.
Avaliam seu desempenho como sendo ruim ou péssimo neste tema 51% dos entrevistados, uma oscilação negativa de três pontos. Ainda assim, é uma rejeição 18 pontos percentuais maior do que a verificada no início da pandemia, em março do ano passado.
A pesquisa aponta Lula liderando a corrida eleitoral do próximo ano. Segundo o Datafolha, Lula tem 41% das intenções de voto no primeiro turno, contra 23% de Bolsonaro. No segundo turno, Lula venceria Bolsonaro por 55% a 32%, desempenho puxado sobretudo pelas intenções de voto no Nordeste. A pesquisa ainda apontou queda de popularidade do presidente.
Na sexta (14), Bolsonaro voltou a colocar o sistema eleitoral brasileiro em xeque, defendeu a aprovação do voto impresso e afirmou que Lula só ganhará as eleições de 2022 na fraude.
Folhapress
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