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Política

- Publicada em 12 de Maio de 2021 às 20:57

Fachin submete ao pleno análise de acusação a Toffoli

Edson Fachin marcou para o próximo dia 21 o julgamento no plenário virtual do Supremo Tribunal Federal

Edson Fachin marcou para o próximo dia 21 o julgamento no plenário virtual do Supremo Tribunal Federal


FABIO RODRIGUES POZZEBOM/AGÊNCIA BRASIL/JC
O ministro Edson Fachin marcou para o próximo dia 21 o julgamento no plenário virtual do Supremo Tribunal Federal (STF) sobre a validade da delação premiada do ex-governador Sérgio Cabral. A decisão de Fachin de submeter o tema à análise dos colegas ocorre um dia depois de a coluna Painel, da Folha de S.Paulo, revelar o pedido da Polícia Federal para que seja instaurado um inquérito para apurar a acusação do político de que o ministro Dias Toffoli vendeu sentenças quando integrava o Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Relator da Lava Jato no Supremo, Fachin homologou a delação de Cabral à PF em fevereiro de 2020.
O ministro Edson Fachin marcou para o próximo dia 21 o julgamento no plenário virtual do Supremo Tribunal Federal (STF) sobre a validade da delação premiada do ex-governador Sérgio Cabral. A decisão de Fachin de submeter o tema à análise dos colegas ocorre um dia depois de a coluna Painel, da Folha de S.Paulo, revelar o pedido da Polícia Federal para que seja instaurado um inquérito para apurar a acusação do político de que o ministro Dias Toffoli vendeu sentenças quando integrava o Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Relator da Lava Jato no Supremo, Fachin homologou a delação de Cabral à PF em fevereiro de 2020.
A Procuradoria-Geral da República (PGR), porém, recorreu e pediu para o Supremo invalidar o acordo da PF com o ex-chefe do Executivo do Rio de Janeiro.
Na delação, o ex-governador do Rio afirma que Toffoli recebeu R$ 4 milhões para favorecer dois prefeitos fluminenses em processos no TSE. Toffoli foi ministro do TSE de 2012 a 2016, tendo sido presidente de maio de 2014 a maio de 2016.
Os pagamentos, diz Cabral, teriam sido realizados nos anos de 2014 e 2015 e operacionalizados por Hudson Braga, ex-secretário de Obras do Rio de Janeiro. O ministro diz não ter conhecimento dos fatos mencionados e que jamais recebeu os supostos valores ilegais.
 
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