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Na CPI, Tasso quer explicações sobre 'guerra química' citada por Bolsonaro
Senador quer que representante da Abin compareça ao colegiado para explicar fala de Bolsonaro
MARCOS OLIVEIRA/AGÊNCIA SENADO/JC
Agência Estado
O senador Tasso Jereissati (PSDB-CE), um dos primeiros parlamentares a falar na sessão desta quinta-feira (6) da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid, reagiu às recentes falas do presidente Jair Bolsonaro contra a China, e afirmou que irá fazer o requerimento para que um responsável da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) compareça ao colegiado para explicar as declarações do presidente.
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O senador Tasso Jereissati (PSDB-CE), um dos primeiros parlamentares a falar na sessão desta quinta-feira (6) da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid, reagiu às recentes falas do presidente Jair Bolsonaro contra a China, e afirmou que irá fazer o requerimento para que um responsável da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) compareça ao colegiado para explicar as declarações do presidente.
Segundo Jereissati, o representante da Abin será questionado sobre a possível existência de uma "guerra química" da China - conforme declarações feitas na quarta-feira pelo presidente Bolsonaro.
"Ontem o presidente da república fez uma das declarações mais graves e sérias que eu já vi um presidente da república no Brasil fazer, de que a pandemia poderia fazer parte de uma guerra química provinda da sua origem, evidentemente ele não fala o nome, mas da China. Isso é muito grave. Se nós estamos vivendo uma guerra química é uma das piores situações mundiais desde a Segunda Guerra Mundial se não, nós estamos fazendo uma injúria contra o nosso maior fornecedor de vacinas neste momento", afirmou o senador.