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Política

- Publicada em 14 de Abril de 2021 às 19:54

Após pressão interna e CPI da Covid, Bolsonaro mudará comando da comunicação do governo

Após pressão interna e CPI da Covid, Bolsonaro mudará comando da comunicação do governo

Após pressão interna e CPI da Covid, Bolsonaro mudará comando da comunicação do governo


MARCOS CORRÊA/PR/JC
Sob pressão do núcleo ideológico, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) trocará o comando da Secom (Secretaria Especial de Comunicação Social) da Presidência da República.
Sob pressão do núcleo ideológico, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) trocará o comando da Secom (Secretaria Especial de Comunicação Social) da Presidência da República.
O almirante Flávio Rocha, que está à frente da estrutura de comunicação há pouco mais de um mês, teve uma conversa na segunda-feira (12) com o presidente e ficou definido que, a partir da semana que vem, não acumulará mais a função.
O militar seguirá à frente da SAE (Secretaria de Assuntos Estratégicos) e, para o seu lugar na Secom, Bolsonaro pretende escolher um nome com experiência na área de comunicação.
O presidente discutirá o tema nesta quinta-feira (15) com o ministro das Comunicações, Fábio Faria.
Nas últimas semanas, assessores palacianos ligados ao núcleo ideológico vinham criticando o fato de o almirante acumular as duas funções.
A defesa era para que o militar abrisse mão da SAE e que a estrutura fosse entregue a um civil, já que o núcleo ideológico perdeu o comando da Secom com a saída do empresário Fabio Wajngarten.
Além disso, havia a cobrança para que a Secretaria de Comunicação fosse assumida por um profissional com experiência na área diante da ameaça de uma nova crise política.
Nesta terça-feira (13), o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), autorizou a criação da CPI da Covid, cujo objetivo principal é investigar a condução da gestão federal no combate à pandemia do coronavírus.
O principal receio do presidente é de que a comissão parlamentar aumente ainda mais a sua rejeição e colete evidências que permitam a abertura de um processo criminal.
 
Apesar da pressão do núcleo ideológico, o presidente está disposto a entregar a Secom para outro militar, como foi noticiado pelo Painel.
O principal cotado é o coronel da Polícia Militar do Distrito Federal André Costa, amigo do ex-ministro da Secretaria-Geral da Presidência Jorge Oliveira.
O militar já trabalhou com o senador Flavio Bolsonaro (Republicanos-RJ), filho do presidente, e já foi secretário de comunicação da Secretaria-Geral, ou seja, tem experiência em assessoria de imprensa.
Já o núcleo ideológico defende o nome do jornalista Alexandre Garcia para a função.
Em processos anteriores, Garcia recusou assumir o posto, mas assessores do presidente afirmam que, nas últimas semanas, ele deu sinais de que aceitaria o cargo.
A intenção do presidente é que o novo nome seja anunciado até a sexta-feira (16).
Outra mudança no Palácio do Planalto será a adaptação de uma sala no segundo andar para acomodar o novo ministro-chefe da AGU (Advocacia-Geral da União), André Mendonça.
O ministro é um dos cotados para uma vaga neste ano ao STF (Supremo Tribunal Federal) com a aposentadoria do ministro Marco Aurélio Mello.
Agência Folhapress
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