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PGR arquiva ação do PSOL contra Braga Netto por celebrar golpe de 64
Braga Netto publicou nota sobre o golpe de 1964 no site do Ministério da Defesa
MARCELLO CASAL JR/AGÊNCIA BRASIL/JC
A Procuradoria-Geral da República (PGR) arquivou uma representação que pedia a investigação do ministro da Defesa, o general Walter Braga Netto, por estimular comemorações do golpe militar de 31 de março de 1964.
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A Procuradoria-Geral da República (PGR) arquivou uma representação que pedia a investigação do ministro da Defesa, o general Walter Braga Netto, por estimular comemorações do golpe militar de 31 de março de 1964.
Na avaliação da PGR, a conduta do ministro não configura crime. "Os fatos narrados na manifestação não configuram lesão ou ameaça de lesão aos interesses ou direitos tutelados pelo Ministério Público", diz trecho do despacho que determinou o arquivamento do caso.
Em seu primeiro dia no cargo, Braga Netto divulgou uma nota pública em que defendeu a celebração do golpe. "O movimento de 1964 é parte da trajetória histórica do Brasil. Assim devem ser compreendidos e celebrados os acontecimentos daquele 31 de março", diz a nota divulgada pelo Ministério da Defesa no dia em que o golpe completou 57 anos.
A manifestação levou a bancada do PSOL na Câmara a entrar com a representação, cobrando a investigação do ministro e do presidente Jair Bolsonaro por possível crime de responsabilidade, improbidade administrativa e incitação ao crime. A legenda também pedia que a nota fosse retirada do site oficial do Ministério da Defesa.