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Política

- Publicada em 29 de Março de 2021 às 21:35

Mudanças na cúpula do governo federal refletem pressão do Centrão sobre Bolsonaro

Bolsonaro cede a pressões do Centrão e troca seis nomes no primeiro escalão do governo

Bolsonaro cede a pressões do Centrão e troca seis nomes no primeiro escalão do governo


EVARISTO SA / AFP/JC
As mudanças na cúpula do governo fazem parte de uma reforma ministerial e ocorrem menos de uma semana depois de o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), ter subido o tom contra o governo e afirmado que, se não houver correção de rumo, a crise da pandemia pode resultar em "remédios políticos amargos" a serem usados pelo Congresso, alguns deles fatais.
As mudanças na cúpula do governo fazem parte de uma reforma ministerial e ocorrem menos de uma semana depois de o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), ter subido o tom contra o governo e afirmado que, se não houver correção de rumo, a crise da pandemia pode resultar em "remédios políticos amargos" a serem usados pelo Congresso, alguns deles fatais.
Essa foi a primeira vez que Lira fez menção, mesmo que indireta, à ameaça de CPIs e de impeachment contra o presidente da República, em um momento em que Bolsonaro tenta atrair Legislativo e Judiciário para a coordenação da pandemia. Líder do Centrão e aliado de Bolsonaro eleito neste ano para a presidência da Câmara com apoio do presidente, Lira falou no risco de uma "espiral de erros de avaliação", disse que não estava "fulanizando" e que se dirigia a todos os que conduzem órgãos diretamente envolvidos no combate à Covid-19.
A demissão de Azevedo pegou de surpresa generais que integram o alto comando do Exército. Alguns deles ligavam a TV sintonizados em canais de notícias para entender o que estava ocorrendo. Generais se reuniram na semana passada em Brasília com o comandante do Exército, Edson Leal Pujol, e a demissão do ministro não estava no radar desses militares. Azevedo é o segundo militar demitido no intervalo de apenas duas semanas. Antes, Eduardo Pazuello havia sido trocado pelo médico Marcelo Queiroga no Ministério da Saúde.
Auxiliares de Azevedo dizem que havia insatisfação do general com declarações de Bolsonaro a respeito das Forças Armadas e uma avaliação de que ele tentava tratar o Exército como uma instituição a serviço do governo dele e não um instrumento de Estado.
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