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Política

- Publicada em 09 de Março de 2021 às 08:49

Operação investiga crime eleitoral e desvio de recursos públicos em Uruguaiana

Os mandados judiciais são cumpridos por 50 policiais federais e equipes do MP

Os mandados judiciais são cumpridos por 50 policiais federais e equipes do MP


MINISTÉRIO PÚBLICO DO RIO GRANDE DO SUL/DIVULGAÇÃO/JC
O Ministério Público do Rio Grande do Sul e a Polícia Federal cumprem 12 mandados de busca e apreensão em Uruguaiana na manhã desta terça-feira (9). A Operação Gaspar investiga indícios de crimes eleitorais e desvio de recursos públicos cometidos no decorrer da campanha eleitoral no município no ano passado.
O Ministério Público do Rio Grande do Sul e a Polícia Federal cumprem 12 mandados de busca e apreensão em Uruguaiana na manhã desta terça-feira (9). A Operação Gaspar investiga indícios de crimes eleitorais e desvio de recursos públicos cometidos no decorrer da campanha eleitoral no município no ano passado.
As investigações apontam para um esquema de desvio de recursos públicos em contrato para limpeza urbana firmado entre a prefeitura de Uruguaiana e uma empresa sediada em Santa Catarina, que presta serviços desde 2017 ao município. Pouco antes das eleições, a empresa contratou varredores de rua “fantasmas”, alguns residentes em Santa Catarina, parentes dos próprios empresários investigados, havendo indícios de desvio de parte desses valores para a campanha eleitoral.
As investigações decorrem de informações compartilhadas com autorização judicial pela Polícia Civil e pelo Ministério Público de Santa Catarina, obtidas com a Operação Pombo de Ouro, que apurou indícios de lavagem de dinheiro e financiamento de “caixa dois” para a obtenção de contratos públicos, sem a devida prestação do serviço no estado vizinho. No decorrer das investigações em Santa Catarina, surgiram nomes de pessoas residentes em Uruguaiana e com vinculações políticas, dando início à Operação Gaspar.
O inquérito apura o cometimento dos crimes de licitação, omissão em prestação de contas eleitorais e apropriação de bens públicos. As pessoas que figuram como investigadas são agentes públicos e empresários. A medida cautelar de busca e apreensão foi ajuizada pelo procurador Regional Eleitoral e deferida pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE-RS).
Com base no compartilhamento de prova colhida durante a investigação da Operação Pombo de Ouro, em Santa Catarina, o Ministério Público Eleitoral do Rio Grande do Sul representou pela cassação dos mandatos dos agentes públicos investigados. O MPRS também instaurou inquérito civil para investigar possíveis atos de improbidade administrativa cometidos pelos empresários e agentes públicos.
Os mandados judiciais são cumpridos por 50 policiais federais e 10 membros, servidores e policiais adidos do Ministério Público Estadual.
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