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Política

- Publicada em 04 de Março de 2021 às 13:24

Senado aprova texto-base da PEC do auxílio em 2º turno por 62 a 14 votos

Limite do pagamento foi incluído na PEC após acordo de líderes, mas divide os senadores

Limite do pagamento foi incluído na PEC após acordo de líderes, mas divide os senadores


MARCOS OLIVEIRA/AGÊNCIA SENADO/JC
Agência Estado
O Senado aprovou o texto-base da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) Emergencial, formulada para destravar o auxílio emergencial, em segundo turno. A aprovação ocorreu com 62 votos favoráveis e 14 contrários. Os senadores ainda vão analisar uma proposta para retirar o limite de R$ 44 bilhões para o crédito extraordinário, fora do teto de gastos, destinado ao benefício.
O Senado aprovou o texto-base da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) Emergencial, formulada para destravar o auxílio emergencial, em segundo turno. A aprovação ocorreu com 62 votos favoráveis e 14 contrários. Os senadores ainda vão analisar uma proposta para retirar o limite de R$ 44 bilhões para o crédito extraordinário, fora do teto de gastos, destinado ao benefício.
O limite do pagamento foi incluído na PEC após acordo de líderes, mas divide os senadores entre limitar o benefício a um valor mais baixo do que o pago em 2020 ou dar um "cheque em branco" para o presidente Jair Bolsonaro.
A possibilidade de o limite ser retirado entrou no radar do governo. Senadores discutem adiar a votação para a semana que vem, atrasando a tramitação da PEC.
Só após a análise do destaque é que o texto pode seguir para a Câmara dos Deputados. O teto de R$ 44 bilhões apenas será mantido se o Executivo conseguir 49 votos na votação desse destaque, cenário não garantido no momento.
A oposição argumenta que, com o limite anunciado, o valor das parcelas do auxílio não será suficiente para suprir as necessidades dos beneficiários.
Conforme o Broadcast (sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado) antecipou, o governo programa valores que vão de R$ 150 a R$ 375.
"O valor médio é menos do que um terço de uma cesta básica, é menos do que dois botijões de gás, um vale-gás", afirmou o líder da minoria no Senado, Jean Paul Prates (PT-RN), antes da votação. Na sessão, ele reforçou o posicionamento. "Dane-se que é um cheque em branco."
O limite foi colocado após um acordo de líderes partidários para evitar "abrir a porteira" para o governo aumentar gastos neste ano por interesse eleitoral.
"A supressão dos R$ 44 bilhões é dar um cheque em branco para o extra teto", disse o líder do MDB na Casa, Eduardo Braga (MDB-AM). "Nós estamos preocupados é com o povo brasileiro, não é com o Bolsonaro", respondeu o líder do PT, Paulo Rocha (PA).
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