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Política

- Publicada em 03 de Março de 2021 às 22:47

Governo federal decide comprar doses da Pfizer e da Janssen

Pazuello pediu agilidade no encaminhamento dos contratos com as empresas

Pazuello pediu agilidade no encaminhamento dos contratos com as empresas


MIGUEL SCHINCARIOL/AFP/JC
Após meses de negociações, o governo federal decidiu fechar contrato para a compra das vacinas da Pfizer e da Janssen (braço farmacêutico do laboratório Johnson & Johnson). Segundo auxiliares, o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, pediu nesta quarta-feira que haja celeridade no contrato para compra de doses das duas empresas.
Após meses de negociações, o governo federal decidiu fechar contrato para a compra das vacinas da Pfizer e da Janssen (braço farmacêutico do laboratório Johnson & Johnson). Segundo auxiliares, o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, pediu nesta quarta-feira que haja celeridade no contrato para compra de doses das duas empresas.
A decisão ocorre após aprovação de um projeto de lei no Congresso que visava destravar a compra dos dois imunizantes. A previsão de fechar o acordo também foi apresentada a representantes da Confederação Nacional dos Municípios, que participam de reunião com o ministro.
Nesta quarta-feira (3), o secretário municipal da Saúde de São Paulo, Edson Aparecido, anunciou que a prefeitura estava negociando a compra das duas vacinas contra a Covid-19, fora do Programa Nacional de Imunizações.
"Temos uma primeira reunião com a Janssen nesta tarde. Com a Pfizer, já tivemos dois contatos e esperamos retorno. Estamos tentando ver todas as possibilidades para avançar para uma futura compra", afirmou o secretário à reportagem.
Pazuello disse a auxiliares que a expectativa é que o contrato com a Pfizer seja fechado ainda nesta semana. Não há previsão sobre o contrato com a Janssen.
A pasta negocia 100 milhões de doses da Pfizer. O cronograma preliminar previa a entrega de 9 milhões até junho, e o restante até o fim deste ano. Nos últimos meses, no entanto, o governo vinha fazendo críticas a empresa, alegando que cláusulas "leoninas" impediam de fechar o contrato.
A principal crítica era em relação a uma cláusula que previa isenção de responsabilidade da empresa em caso de eventos adversos da vacina -o que, segundo especialistas, trata-se de uma cláusula já usada em outros países.
Além disso, a cláusula que isentava a AstraZeneca de responsabilidade por eventuais eventos adversos e danos relativos à vacina de Oxford não impediu que governo fechasse contrato com a empresa ainda em 2020 por meio da Fiocruz.
A avaliação, agora, é que o projeto aprovado no Congresso - que previa a possibilidade de que União, estados e municípios assumam riscos para a compra e contratem seguros - ajuda a resolver essa questão.
No caso da Janssen, a negociação envolve 38 milhões de doses da vacina. O imunizante foi aprovado nos Estados Unidos no último sábado), e na semana passada a agência regulatória americana divulgou uma análise da vacina em dose única que mostrou que o imunizante tem eficácia global de 72%, seis pontos percentuais acima do indicando preliminarmente.
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