Corrigir texto

Se você encontrou algum erro nesta notícia, por favor preencha o formulário abaixo e clique em enviar. Este formulário destina-se somente à comunicação de erros.

Política

- Publicada em 08 de Fevereiro de 2021 às 21:00

Famurs pede a senadores pressão para prorrogação de auxílio emergencial

Presidente da Famurs, Maneco Hassen (abaixo esq.), teve reunião virtual com os senadores Heinze, Paim e Lasier

Presidente da Famurs, Maneco Hassen (abaixo esq.), teve reunião virtual com os senadores Heinze, Paim e Lasier


Divulgação Famurs/JC
Marcus Meneghetti
O presidente da Federação das Associações dos Municípios do Rio Grande do Sul (Famurs), Maneco Hassen (PT), fez uma videoconferência na tarde desta segunda-feira (8) com os três senadores gaúchos - pedindo o empenho dos parlamentares na prorrogação do auxílio emergencial. Os senadores Lasier Martins (Podemos), Luis Carlos Heinze (PP) e Paulo Paim (PT) reconhecem a necessidade de estender o benefício. Entretanto, Lasier e Heinze ponderam que a falta de recursos é o principal empecilho.
O presidente da Federação das Associações dos Municípios do Rio Grande do Sul (Famurs), Maneco Hassen (PT), fez uma videoconferência na tarde desta segunda-feira (8) com os três senadores gaúchos - pedindo o empenho dos parlamentares na prorrogação do auxílio emergencial. Os senadores Lasier Martins (Podemos), Luis Carlos Heinze (PP) e Paulo Paim (PT) reconhecem a necessidade de estender o benefício. Entretanto, Lasier e Heinze ponderam que a falta de recursos é o principal empecilho.
A Famurs decidiu apoiar a prorrogação do auxílio em uma assembleia realizada em janeiro, com a participação de mais de 300 gestores - o Rio Grande do Sul tem 497 municípios. Hassen pediu que os senadores assumissem a pauta da manutenção dos auxílios, para que o benefício continue sendo pago aos municípios, cidadãos e empresas em 2021. Segundo ele, com o ritmo da vacinação, a crise causada pela pandemia deve se estender até o fim de 2021. Sem a prorrogação do auxílio, o impacto econômico será ainda maior. "O ideal seria que o benefício continuasse sendo pago até ao final da pandemia."
"Para além do trabalho que os senhores já têm feito, pedimos que assumam essa pauta, defendam o Rio Grande do Sul pressionando colegas e o governo para que se estendam os três auxílios. Se não for possível, pelo menos o dos municípios", solicitou Maneco.
Lasier considerou legítima a reivindicação da Famurs, mas ponderou que não há mais recursos disponíveis. Ele resumiu o dilema do auxílio emergencial assim: "a dificuldade toda está na localização dos recursos. De um lado, o presidente de uma associação de prefeitos importante quer socorro. Por outro, o homem do dinheiro (o ministro da Economia, Paulo Guedes) diz que não tem recursos. Este é o dilema". Na avaliação do senador, a diminuição do auxílio é inevitável. Diante disso, propõe duas ações. Primeiro, a diminuição dos beneficiários. "Teria que fazer uma seleção dos que estão em maior dificuldade, porque atender a todos é impossível". Segundo, diminuir o valor pago no auxílio (R$ 600,00). "Vou defender ajudar os mais necessitados, mas com um valor menor. Não mais R$ 600,00, não mais R$ 300,00, mas sim o valor que a bolsa-família vem distribuindo (uma média de R$ 200,00)".
Paulo Paim declarou que entende a necessidade do auxílio para injetar dinheiro na economia. "Vamos defender e trabalhar, os três senadores, com o objetivo de salvar vidas e melhorar a economia do nosso Rio Grande do Sul", disse. Paim também afirmou que está animado com a fala dos novos presidentes da Câmara e do Senado, Arthur Lira (PP-AL) e Rodrigo Pacheco (DEM-MG).
Segunda-feira (8), Lira chegou a dizer que, depois da aprovação do orçamento do governo federal, o auxílio pode ser pago de maneira "excepcional e temporária". Contudo, não explicou como isso funcionaria. A Mesa Diretora do Senado se reúne na manhã de hoje para discutir uma solução sobre a prorrogação do auxílio emergencial.
Heinze propôs um encontro com o presidente do Senado. O objetivo da reunião será tratar da compensação do Fundo de Participação dos Municípios (FPM) e do ICMS, destinados aos cofres municipais. Heinze também informou que um novo decreto do governo federal autoriza os prefeitos a utilizarem recursos dos fundos municipais da saúde não empenhados nos últimos anos.
Conteúdo Publicitário
Leia também
Comentários CORRIGIR TEXTO