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Política

- Publicada em 03 de Fevereiro de 2021 às 03:00

Pacheco e Lira já comandam o Senado e a Câmara

Rodrigo Pacheco (DEM-MG) é o novo presidente do Senado

Rodrigo Pacheco (DEM-MG) é o novo presidente do Senado


/Marcos Oliveira/Agência Senado/JC
O Palácio do Planalto obteve importante vitória na segunda-feira, com a eleição do deputado federal Arthur Lira (PP-AL) para a presidência da Câmara Federal, e de Rodrigo Pacheco (DEM-RJ) ao comando do Senado. Os dois candidatos tinham o apoio do presidente Jair Bolsonaro. A eleição de Lira e Pacheco significa um novo capítulo no governo de Bolsonaro, que aposta em uma agenda mais conservadora do que liberal para conquistar novo mandato em 2022.

O Palácio do Planalto obteve importante vitória na segunda-feira, com a eleição do deputado federal Arthur Lira (PP-AL) para a presidência da Câmara Federal, e de Rodrigo Pacheco (DEM-RJ) ao comando do Senado. Os dois candidatos tinham o apoio do presidente Jair Bolsonaro. A eleição de Lira e Pacheco significa um novo capítulo no governo de Bolsonaro, que aposta em uma agenda mais conservadora do que liberal para conquistar novo mandato em 2022.

Réu na Lava Jato e condenado em ações de improbidade, Lira não pode assumir o Planalto em caso de viagem de Bolsonaro, embora seja o segundo na linha de sucessão presidencial. O novo presidente da Câmara é uma liderança do Centrão, grupo de parlamentares de diversos partidos conhecidos por uma posição pragmática, de troca de apoio por cargos e verbas.

A nova configuração da cúpula do Congresso também muda a correlação de forças políticas para a disputa de 2022. Rodrigo Maia (DEM-RJ) sofreu uma derrota política ao não eleger Baleia Rossi (MDB-SP) como sucessor e ver o DEM se reaproximar de Bolsonaro.

"O plenário deve ser a voz de todos, e não a voz de um", afirmou Lira, após a eleição. Seu primeiro ato, porém, foi anular uma decisão de Maia e mudar a composição da Mesa Diretora da Câmara.

No Senado, Pacheco fez um discurso de pacificação e prometeu independência em relação ao Planalto. "Comprometo-me a ouvir todas as forças políticas", afirmou.

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