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Partidos

- Publicada em 26 de Janeiro de 2021 às 03:00

Bolsonaro sinaliza filiação a novo partido em março

O presidente Jair Bolsonaro sinalizou filiação a um novo partido político em março. Após não conseguir tirar o Aliança pelo Brasil do papel, o chefe do Planalto passou a negociar a filiação a uma outra legenda para tentar a reeleição em 2022 e também levar aliados a uma nova sigla.
O presidente Jair Bolsonaro sinalizou filiação a um novo partido político em março. Após não conseguir tirar o Aliança pelo Brasil do papel, o chefe do Planalto passou a negociar a filiação a uma outra legenda para tentar a reeleição em 2022 e também levar aliados a uma nova sigla.
Ontem, Bolsonaro foi questionado sobre o partido em conversa com apoiadores no Palácio da Alvorada. "Em março eu decido, ou decola o partido ou vou ter que arranjar outro", disse o presidente. "Se não decolar, a gente vai ter que ter outro partido, se não, não temos como nos preparar para as eleições de 2022".
Em 2019, Bolsonaro saiu do PSL após um racha no partido. Parlamentares da legenda se dividiram em uma disputa por espaços internos entre o presidente da República e o presidente nacional da legenda, Luciano Bivar. No ano passado, Bolsonaro passou a oferecer cargos e verbas federais a partidos do Centrão em troca de apoio no Congresso Nacional.
Sem partido, Bolsonaro é assediado pelo Centrão para uma filiação. Os convites vieram de integrantes do PP, PL, PTB, Patriota e Republicanos. Os filhos Flávio Bolsonaro e Carlos Bolsonaro migraram para o Republicanos, partido ligado à Igreja Universal. O presidente da República não disse em qual partido pretende se filiar agora.
Na quarta-feira passada, Bolsonaro recebeu o senador Jorginho Mello (PL-SC), vice-líder do governo no Congresso, no Palácio do Planalto para uma conversa sobre filiação. Atualmente, o PL tem 43 deputados federais e três senadores.
Para tirar um partido do papel, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) exige 492 mil assinaturas recolhidas em todo o País. Apoiadores do presidente tentaram recolher as assinaturas necessárias para as eleições municipais, sem sucesso. A mobilização foi feita em praças e em igrejas evangélicas. Na conversa com apoiadores, Bolsonaro admitiu a dificuldade para cumprir os critérios.
"Muita burocracia, é muito trabalho, certificação de fichas, o tempo está meio exíguo", disse o presidente. "Não é por mim, eu não estou fazendo campanha para 2022, mas o pessoal quer disputar e queria estar em um partido que tivesse simpatia minha."
 

Presidente ironiza carreatas pró-impeachment

O presidente Jair Bolsonaro ironizou as carreatas que defenderam a sua saída do cargo através de um impeachment. Em conversa com apoiadores no Palácio da Alvorada, ontem, o chefe do Planalto citou uma carreata em Campo Grande (MS) no fim de semana. "Eu vi uma carreta monstro, de uns 10 carros, contra mim", disse Bolsonaro quando um apoiador se identificou como morador de Campo Grande. Na conversa, o presidente da República não fez outros comentários sobre a pressão para um processo de impeachment. No domingo, o Movimento Brasil Livre (MBL) e o Vem Pra Rua, que organizaram atos durante o impeachment de Dilma Rousseff (PT) em 2016, protestarem contra Bolsonaro em São Paulo, Belo Horizonte, Rio de Janeiro, Belém, Cuiabá, Brasília e Florianópolis. No sábado, as carreatas foram de partidos de esquerda.