Corrigir texto

Se você encontrou algum erro nesta notícia, por favor preencha o formulário abaixo e clique em enviar. Este formulário destina-se somente à comunicação de erros.

Política

- Publicada em 15 de Novembro de 2020 às 13:45

Manuela aposta na participação popular para superar polarização política, caso vença eleição

Manuela d'Ávila votou no Colégio Santa Inês, junto com o vice Miguel Rossetto e a família

Manuela d'Ávila votou no Colégio Santa Inês, junto com o vice Miguel Rossetto e a família


LUIZA PRADO/JC
Marcus Meneghetti
A candidata à prefeitura de Porto Alegre Manuela d’Ávila (PCdoB) disse, em entrevistas concedidas por telefone neste domingo às principais rádios da Capital, que pretende superar a polarização política na cidade através dos mecanismos de diálogo com a população, como os conselhos municipais e o Orçamento Participativo (OP). Além das entrevistas, Manuela teve outras agendas na manhã deste domingo: acompanhou a voto do ex-governador Olívio Dutra (PT); votou no Colégio Santa Inês; e acompanhou a votação do seu vice, Miguel Rossetto (PT).
A candidata à prefeitura de Porto Alegre Manuela d’Ávila (PCdoB) disse, em entrevistas concedidas por telefone neste domingo às principais rádios da Capital, que pretende superar a polarização política na cidade através dos mecanismos de diálogo com a população, como os conselhos municipais e o Orçamento Participativo (OP). Além das entrevistas, Manuela teve outras agendas na manhã deste domingo: acompanhou a voto do ex-governador Olívio Dutra (PT); votou no Colégio Santa Inês; e acompanhou a votação do seu vice, Miguel Rossetto (PT).
O primeiro compromisso foi acompanhar o voto de Olívio. Como reside a três quarteirões do local de votação, o ex-governador foi a pé ao local, o Colégio São João. Ele foi um dos primeiros eleitores a chegar na escola, por volta das 7h. Lá, junto com Rossetto – que também foi vice de Olívio no governo do Estado - aguardou Manuela por cerca de 10 minutos.
Depois disso, a candidata do PCdoB concedeu entrevistas por telefone. A primeira foi na Rádio Guaíba. Ela falou com os entrevistadores por cerca de 15 minutos e relatou que teve uma boa noite de sono na véspera da eleição.
“A última noite antes da campanha costuma ser a que durmo melhor, porque não tem campanha no dia seguinte. Por isso, quando deito, não fico pensando em sair mais cedo na manhã seguinte, para conseguir mais votos e ampliar a vantagem”, explicou Manuela.
Ela também ressaltou que, diante da polarização política no Brasil, os canais de diálogo com a população serão fundamentais para unificar a população em torno de projetos de desenvolvimento para a cidade. “Uma parte da resolução dessa polarização acontece com a reabertura dos espaços de diálogo, da participação popular. Através de mecanismos, como os conselhos municipais e o Orçamento Participativo (OP), você pactua as soluções para a cidade com a população. Também pretendo dialogar com a Câmara, o que não ocorreu neste governo”, projetou.
Na segunda entrevista, para a Rádio Gaúcha, Manuela conversou com os jornalistas durante 10 minutos. Manuela explicou que, ainda durante a transição, pretende encaminhar quatro assuntos. “A gestão da vacina é uma das primeiras coisas que devemos encaminhar, direto entre a prefeitura e os laboratórios”, e prosseguiu: “queremos enviar para a Câmara o projeto que suspende o aumento do IPTU comercial. Isso deve ser enviado ainda na transição”. E concluiu citando ainda a criação do microcrédito para os pequenos e médios empresários e a recuperação do ano letivo.
Na Rádio Bandeirantes, a candidata do PCdoB falou por 20 minutos. Ela explicou que sua campanha foi baseada em dois eixos: apresentar propostas para a cidade e combater fake news. “Entramos na Justiça e derrubamos da internet 530 mil notícias falsas (sobre Manuela) em Porto Alegre”.
Manuela – líder em todas as pesquisas de intenção de voto – foi uma das candidatas mais atacadas durante a campanha do primeiro turno. Aliás, depois de votar, ela conversou durante três minutos com os jornalistas que acompanhavam o ato. Em sua fala, disse que espera que o segundo turno da eleição tenha um nível mais elevado. “Todos viram a violência com que fui tratada na campanha. No primeiro turno, foram 10 candidatos contra uma. No segundo turno, será um contra uma”, projetou.
Manuela chegou ao colégio Santa Inês por volta das 10h, acompanhada do marido, o músico Duca Leindecker; da filha, Laura; e de Rossetto – que novamente a aguardava na calçada. No curto trajeto em que caminhou até a sala onde votava, Manuela recebeu saudações de vários eleitores que aguardavam nas filas para votar. “Dale, Manuela!”, “Essa é a minha candidata!”, “Manuela, estou contigo!”. Dali, ela partiu para a Escola Dinah Néri Pereira, onde acompanhou o voto de Rossetto.
Conteúdo Publicitário
Leia também
Comentários CORRIGIR TEXTO