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Política

- Publicada em 29 de Outubro de 2020 às 03:00

Pesquisa revela percepção de servidores públicos sobre a corrupção no trabalho

Pedro Carrizo
O Sindicato dos Servidores de Nível Superior do Estado (Sintergs) divulgou pesquisa, nesta quarta-feira, 28 de outubro, Dia do Servidor Público, analisando a suscetibilidade da categoria à corrupção. O levantamento revelou que os servidores públicos de Ensino Superior são menos propensos a compactuar com atos ilícitos do que trabalhadores da iniciativa privada. O estudo faz parte da dissertação de mestrado do psicólogo Felipe Vilanova, do Programa de Pós-Graduação em Psicologia da Pucrs, que serviu de base para o documento "Diretrizes para combate a corrupção", apresentado pelo Sintergs.
O Sindicato dos Servidores de Nível Superior do Estado (Sintergs) divulgou pesquisa, nesta quarta-feira, 28 de outubro, Dia do Servidor Público, analisando a suscetibilidade da categoria à corrupção. O levantamento revelou que os servidores públicos de Ensino Superior são menos propensos a compactuar com atos ilícitos do que trabalhadores da iniciativa privada. O estudo faz parte da dissertação de mestrado do psicólogo Felipe Vilanova, do Programa de Pós-Graduação em Psicologia da Pucrs, que serviu de base para o documento "Diretrizes para combate a corrupção", apresentado pelo Sintergs.
A partir de questionário com 366 servidores sindicalizados no Sintergs, 52,2% relataram já ter sofrido algum tipo de tentativa de suborno; 191 declararam já terem sido assediados com propostas - destes, 49,2% receberam oferta de presentes e 33% de propina. Quanto ao engajamento em comportamentos corruptos, a média entre os servidores foi de 1,67 - em uma escala de um a nove. O indicador é uma média das respostas para cinco perguntas da pesquisa. Em estudo feito anteriormente pelo pesquisador Vilanova com pessoas da iniciativa privada, a média foi de 2,29 - 0,62, maior do que no serviço público.
"A pesquisa evidencia a baixíssima tendência à corrupção por parte dos servidores gaúchos, o que contrapõe as narrativas construídas contra o funcionalismo", diz o presidente do Sintergs, Antonio Augusto Medeiros.
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