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Política

- Publicada em 20 de Outubro de 2020 às 10:33

Adversários de Marchezan não irão depor em audiência sobre impeachment

Prefeito tem até às 17h desta terça-feira para escolher data e horário de seu depoimento aos vereadores

Prefeito tem até às 17h desta terça-feira para escolher data e horário de seu depoimento aos vereadores


LEONARDO CONTURSI/CMPA/JC
Marcelo Beledeli
As três testemunhas de defesa que seriam ouvidas nesta terça-feira (20) pela comissão processante da Câmara Municipal de Vereadores de Porto Alegre (CMPA) que analisa o pedido de impeachment do prefeito Nelson Marchezan Júnior não irão dar depoimentos às oitivas marcas para esta tarde. O deputado federal Maurício Dziedricki (PTB/RS), o ex-diretor geral da CMPA Tarso Boelter, e o ex-prefeito José Fortunatti apresentaram justificativas para não comparecer às audiências previstas com os vereadores.
As três testemunhas de defesa que seriam ouvidas nesta terça-feira (20) pela comissão processante da Câmara Municipal de Vereadores de Porto Alegre (CMPA) que analisa o pedido de impeachment do prefeito Nelson Marchezan Júnior não irão dar depoimentos às oitivas marcas para esta tarde. O deputado federal Maurício Dziedricki (PTB/RS), o ex-diretor geral da CMPA Tarso Boelter, e o ex-prefeito José Fortunatti apresentaram justificativas para não comparecer às audiências previstas com os vereadores.
As testemunhas informaram em suas justificativas que não teriam com o que contribuir para as oitivas e que desconheciam os fatos que levaram às denúncias. Além disso, destacaram que o prefeito estava buscando testemunhas que eram seus adversários, como estratégia política. Nesta segunda-feira, os vereadores da comissão ouviram o ex-secretário de Comunicação da Prefeitura de Porto Alegre, Orestes de Andrade Júnior.
O vereador Hamilton Sossmeier (PTB), presidente da Comissão Processante, também deu o prazo até as 17h desta terça-feira (20) para que o prefeito escolha a melhor data e horário para comparecer à CMPA ou fazer seu depoimento on-line no processo. As opções são nesta quarta-feira (21) ou no dia seguinte (22).
A abertura do processo de impeachment foi aprovada em 5 de agosto pela Câmara. Marchezan foi denunciado por crime de responsabilidade e infração político-administrativa pelo uso de R$ 3,1 milhões do Fundo Municipal de Saúde para pagar publicidade, inclusive fora do Estado, contrariando regras para a aplicação dos recursos. O prefeito alega que as contas foram usadas com aprovação da Câmara, sem haver nenhuma ilicitude nem irregularidade.
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