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Em sua última sessão no STF, Celso de Mello refuta 'privilégios'
Decano, Celso de Mello deixa a Suprema Corte após 31 anos
CARLOS MOURA/SCO/STF/JC
Na última sessão como ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), o decano Celso de Mello refutou nesta quinta-feira (8) a concessão de "privilégios" e "tratamento seletivo" e defendeu que o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) deponha presencialmente à Polícia Federal (PF).
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Na última sessão como ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), o decano Celso de Mello refutou nesta quinta-feira (8) a concessão de "privilégios" e "tratamento seletivo" e defendeu que o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) deponha presencialmente à Polícia Federal (PF).
O julgamento do recurso que discute o pedido do chefe do Executivo para ser interrogado por escrito, porém, foi suspenso. O presidente da corte, ministro Luiz Fux, ainda não informou a data de retomada da análise do caso.
Celso é o relator do inquérito que apura as acusações do ex-ministro Sérgio Moro de que o presidente da República tentou violar a autonomia da PF. O decano disse que a República e a democracia não preveem privilégios a quem quer que seja, independentemente do cargo que ocupa.
O ministro está há 31 anos no STF e é considerado uma referência. Em um voto que durou pouco mais de duas horas, o magistrado reafirmou a decisão individual de determinar ao presidente que deponha presencialmente no caso.