Parlamentares de diversos partidos da oposição questionaram a veracidade dos fatos apresentados Assembleia Geral da ONU, principalmente a minimização dos incêndios florestais na
Amazônia e no
Pantanal e o valor pago como auxílio emergencial - Bolsonaro afirmou que, somadas, as
parcelas do auxílio emergencial pagas no Brasil durante a pandemia somam aproximadamente US$ 1.000, o que na cotação atual equivale a R$ 5.481,20.
Líder da oposição no Senado, Randolfe Rodrigues (REDE-AP) questionou o ponto. "Alguém sabe me dizer qual o brasileiro que recebeu esse auxílio emergencial de US$ 1.000 que Bolsonaro falou na ONU?".
Rodrigues ainda afirmou que o presidente mentiu ao afirmar que adota uma política de tolerância zero em relação às queimadas e que o STF tirou a responsabilidade da União de combater a pandemia, lembrando que Bolsonaro reduziu o orçamento e o número de fiscais do Ibama e que a decisão da Justiça apenas dividiu responsabilidades entre estados, municípios e União.
O deputado federal André Figueiredo (PDT-CE), líder da oposição na Câmara, chamou o presidente de mentiroso. "Bolsonaro foi à Assembleia-Geral da ONU para mentir. Será demolido pela imprensa internacional e brasileira."
Para o Observatório do Clima - entidade ambientalista que reúne mais de 50 Organizações não governamentais (ONGs) e movimentos sociais -, as falas do presidente foram "calculadamente delirantes" e confirma as preocupações de investidores estrangeiros quanto às crises ambiental e sanitária no País.