O presidente do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro (TJ-RJ), Claudio de Mello Tavares, decidiu, ontem, que a ex-deputada federal e candidata à prefeitura da capital fluminense Cristiane Brasil (PTB) continuará presa. Ele indeferiu os pedidos da defesa da ex-parlamentar, que queria o relaxamento, revogação, substituição de sua prisão preventiva.
Na sexta-feira, o ministro Joel Ilan Paciornik, do Superior Tribunal de Justiça (STJ), havia dado 24 horas para que o TJ-RJ analisasse o pedido de liberdade apresentado por Cristiane Brasil, que é filha de Roberto Jefferson, presidente do PTB.
Paciornik também determinou que o TJ-RJ distribua o processo na Corte, o que também consta no despacho de Claudio de Mello Tavares deste domingo. Alvo da Operação Catarata, que investiga desvios na Fundação Leão XIII, Cristiane se entregou à polícia no dia 11 de setembro.
Antes de ser presa, ela gravou um vídeo em que dizia que a operação está associada a "interesses políticos".