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Política

- Publicada em 09 de Setembro de 2020 às 21:11

Advogados de Lula e ex-defensor de Bolsonaro são alvos da PF em fraude do Sistema S

A Polícia Federal (PF) deflagrou ontem operação para investigar um suposto esquema de tráfico de influência no Superior Tribunal de Justiça (STJ) e no Tribunal de Contas da União (TCU) com desvio de recursos públicos do Sistema S. Entre os alvos estão os advogados do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), Cristiano Zanin e Roberto Teixeira, acusados de liderar o esquema. Os dois viraram réus no caso.
A Polícia Federal (PF) deflagrou ontem operação para investigar um suposto esquema de tráfico de influência no Superior Tribunal de Justiça (STJ) e no Tribunal de Contas da União (TCU) com desvio de recursos públicos do Sistema S. Entre os alvos estão os advogados do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), Cristiano Zanin e Roberto Teixeira, acusados de liderar o esquema. Os dois viraram réus no caso.
O advogado Frederick Wassef, ex-defensor da família do presidente Jair Bolsonaro, também foi alvo de busca e apreensão. Ele é suspeito de peculato e lavagem de dinheiro em uma outra frente de investigação sobre supostos desvios.
Até o fechamento desta edição, a defesa de nenhum dos alvos da operação desta quarta-feira (9) se manifestou. Em 2018, quando a Lava Jato apontou os primeiros indícios do caso, o Teixeira, Martins & Advogados disse que prestava serviços jurídicos à Fecomércio-RJ desde 2011 "em caso de alta complexidade, como pode ser verificado" nos sites do Tribunal de Justiça do Rio, do STJ, do Supremo Tribunal Federal e do Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro. "O escritório não comenta assuntos relativos aos seus clientes ou honorários advocatícios contratados, que são protegidos por sigilo legal. O escritório tomará todas as providências cabíveis em relação à divulgação e manipulação desses dados pelo Ministério Público Federal", afirmou à época.
As medidas de busca e apreensão desta quarta-feira (9) foram autorizadas pelo juiz Marcelo Bretas, responsável pela Operação Lava Jato no Rio. Não há entre os investigados pessoas com prerrogativas de foro especial, como ministros de tribunais superiores. Zanin afirma ser vítima de intimidação por criticar a Lava Jato.
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