Corrigir texto

Se você encontrou algum erro nesta notícia, por favor preencha o formulário abaixo e clique em enviar. Este formulário destina-se somente à comunicação de erros.

Política

- Publicada em 24 de Agosto de 2020 às 19:38

Marchezan protocola defesa em processo de impeachment

Prefeito garante não temer inelegibilidade e nega especulações sobre renúncia

Prefeito garante não temer inelegibilidade e nega especulações sobre renúncia


ANSELMO CUNHA/PMPA/DIVULGAÇÃO/JC
O prefeito de Porto Alegre Nelson Marchezan Jr. (PSDB) protocolou na tarde desta segunda-feira (24) sua defesa junto à Câmara de Porto Alegre em relação ao processo de impeachment aberto pela Casa em 5 de agosto. A admissibilidade do impedimento de Marchezan foi aprovada com 31 votos favoráveis e 4 contrários.
O prefeito de Porto Alegre Nelson Marchezan Jr. (PSDB) protocolou na tarde desta segunda-feira (24) sua defesa junto à Câmara de Porto Alegre em relação ao processo de impeachment aberto pela Casa em 5 de agosto. A admissibilidade do impedimento de Marchezan foi aprovada com 31 votos favoráveis e 4 contrários.
O prefeito ganhou novo prazo para a defesa após a Justiça prorrogar a data por mais 24h, pois alegou só ter tido acesso à íntegra do processo na véspera da apresentação. A entrega deveria ocorrer até esta terça-feira.
Após entrega da manifestação, o líder do Executivo afirmou que os documentos apresentados são os mesmos anteriormente avaliados pelos parlamentares. “Oportunidade em que reconheceram a legalidade de nossa atuação”, alegou.
Marchezan mantém o discurso que sustenta desde a abertura do processo, atrelando seu possível impedimento à interesses políticos. “Imagino que a tentativa de alguns vereadores é que a eleição se resolva agora através do impeachment em desrespeito total aos porto-alegrenses e eleitores. O interesse de quem apresentou esse impeachment é desgastar minha imagem”, disse.
Junto à defesa o prefeito também arrolou suas testemunhas. Entre eles estão o Ministro da Saúde Eduardo Pazuello, o Ex-ministro Luiz Henrique Mandetta e o Secretário Municipal da Saúde Pablo Sturmer. 
Marchezan defende que até o presente momento não foram encontradas irregularidades que justifiquem o seguimento do processo e afirma ter certeza de que “os vereadores que fazem parte da Comissão vão resolver o mais rápido possível".
O prefeito destacou que não teme estar inelegível nas próximas eleições, em novembro, e garante que a renúncia, especulada com a abertura do processo, não é uma possibilidade. “Isso jamais passou pela minha cabeça, não vejo motivos, nem jurídico-legais e nem morais, para renúncia”, afirma. O prazo para conclusão do processo se encerra no dia 11 de novembro, quatro dias antes do pleito municipal a que Marchezan pretende reeleição.
Agora, o relator da Comissão Processante, vereador Alvoni Medina (Republicanos), terá de cinco dias para apresentar parecer prévio indicando pelo arquivamento ou continuidade do processo. A tendência é de que o processo siga adiante por haver expectativa que Medina recomende a continuidade, já que foi um dos 31 vereadores que votou a favor da admissibilidade.
Além disso, mesmo que o relator indique o arquivamento, Marchezan precisaria convencer outros 15 vereadores a mudarem de posição. Só assim, junto com os quatro parlamentares que ainda o apoiam, somaria os 19 votos para barrar o impeachment.
O líder do Executivo se colocou à disposição para suprir quaisquer dúvidas do relator da Comissão visando o “encerramento dessa página triste da nossa cidade”.
Conteúdo Publicitário
Leia também
Comentários CORRIGIR TEXTO