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Política

- Publicada em 18 de Agosto de 2020 às 11:18

Bolsonaro formaliza no Diário Oficial indicação de Barros para líder do governo

Agência Estado
O presidente Jair Bolsonaro formalizou no Diário Oficial da União (DOU) a indicação do deputado Ricardo Barros (Progressistas-PR) para líder do governo na Câmara dos Deputados. Barros vai substituir o deputado Major Vitor Hugo (PSL-GO), que deixa a função após não conseguir evitar uma série de derrotas do Palácio do Planalto no Congresso.
O presidente Jair Bolsonaro formalizou no Diário Oficial da União (DOU) a indicação do deputado Ricardo Barros (Progressistas-PR) para líder do governo na Câmara dos Deputados. Barros vai substituir o deputado Major Vitor Hugo (PSL-GO), que deixa a função após não conseguir evitar uma série de derrotas do Palácio do Planalto no Congresso.
A escolha de Barros foi anunciada semana passada em um gesto de Bolsonaro que consolida a aliança com o Centrão. A indicação de Barros para o posto foi patrocinada pelo líder do Progressistas, Arthur Lira (AL), que, informalmente, já atuava nos bastidores na defesa dos interesses do governo na Casa. O ministro-chefe da Secretaria de Governo, Luiz Eduardo Ramos, crítico da atuação de Vitor Hugo, foi um entusiasta da mudança e trabalhou para convencer Bolsonaro que a substituição era necessária.
Outras dispensas
Na mesma edição do Diário Oficial, Bolsonaro ainda dispensa os deputados Ubiratan Antunes Sanderson (PSL-RS) e Fabiana Silva de Souza Poubel (PSL-RJ) da função de vice-líderes. No mês passado, Bolsonaro já havia destituído a deputada Bia Kicis (PSL-DF) da vice-liderança do Congresso e também fez outras mudanças nos cargos de vice-liderança da Câmara para alocar deputados do Centrão - os parlamentares Diego Garcia (Podemos-PR), Aloísio Mendes (PSC-MA) e Maurício Dziedricki (PTB-RS)-, além de oficializar a deputada bolsonarista Carla Zambelli (PSL-SP) como interlocutora do governo.
Na avaliação de bolsonaristas, o presidente quer se desvincular de nomes capazes de gerar mais ruído na relação entre o Executivo e o Judiciário. Ao mesmo tempo, aproveita o movimento para acomodar nomes do Centrão e para 'azeitar' sua articulação no Congresso.
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