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Política

- Publicada em 18 de Agosto de 2020 às 03:00

Senador diz que relatório antifascista foi 'perda de tempo'

O senador Nelson Trad (PSD-MS), presidente da Comissão Mista de Controle de Atividades de Inteligência, disse nesta segunda-feira (17) que o relatório produzido pelo governo Jair Bolsonaro sobre a atuação de 579 professores e policiais identificados como antifascistas foi uma "perda de tempo" do ministro da Justiça, André Mendonça.
O senador Nelson Trad (PSD-MS), presidente da Comissão Mista de Controle de Atividades de Inteligência, disse nesta segunda-feira (17) que o relatório produzido pelo governo Jair Bolsonaro sobre a atuação de 579 professores e policiais identificados como antifascistas foi uma "perda de tempo" do ministro da Justiça, André Mendonça.
Trad recebeu na manhã desta segunda-feira (17) um DVD, com uma senha de acesso, que contém as informações. Nesta terça-feira (18), o senador fará a apresentação do documento aos demais integrantes da comissão, em reunião fechada.
"Do que valeu isso? Do trabalho do Ministério da Justiça, isso (o relatório) foi perda de tempo", disse o senador, após acessar o conteúdo.
Trad afirmou que, a partir de agora, o colegiado deverá cobrar explicações do ministério sobre os motivos pelo qual o relatório foi elaborado.
"No Brasil, isso não tem valia nenhuma porque nunca ninguém sofreu nenhuma consequência em torno disso [relatórios de inteligência]. Agora, se teve isso e ninguém nunca sofreu nada, em troca de que teve? Os desdobramentos disso serão apreciados", disse Trad.
Segundo Mendonça, a comissão era o ambiente correto para discutir as ações de inteligência ao justificar porque não atendeu ao pedido do Supremo Tribunal Federal (STF) sobre o caso.
Antes, o Ministério da Justiça havia afirmado à ministra do Supremo Cármen Lúcia que não produz "dossiê" contra opositores e que nunca monitorou adversários com "viés investigativo, punitivo ou persecutório penal". O plenário do STF deve discutir o tema nesta quarta-feira (19).
Aos congressistas o ministro da Justiça afirmou que a palavra "dossiê" é uma expressão inadequada para a atividade de inteligência.
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