O ministro interino da Saúde, Eduardo Pazuello, lamentou neste sábado (8) as mortes pelo novo coronavírus e, no dia em que o País atingiu 100 mil óbitos por Covid-19, voltou a defender o início imediato de tratamento, mesmo com a ausência de um medicamento com eficácia comprovada cientificamente. No fim da tarde deste sábado, o
Ministério da Saúde divulgou balanço confirmando a marca de 100.477 mortes, 905 a mais nas últimas 24 horas.
"O Ministro da Saúde interino, Eduardo Pazuello, lamenta profundamente por cada vida perdida na pandemia da Covid-19. Não se trata de números, planilhas ou estatísticas, mas de vidas perdidas que afetam famílias, amigos e atingem o entorno do convívio social", diz nota da pasta distribuída à imprensa neste sábado, 8, sem mencionar o número de óbitos.
Na manifestação, o ministro voltou a defender o que classifica como "conduta precoce" no combate à covid-19, que na prática envolve a prescrição de medicamentos sem a eficácia comprovada cientificamente. "A ida ao médico, o diagnóstico precoce e o início imediato do tratamento, com a prescrição do medicamento mais adequado a cada caso, é o que pode sim fazer a diferença."
Assim como
fez o presidente Jair Bolsonaro, Pazuello deu destaque para o número de pacientes recuperados - "mais de dois milhões de brasileiros curados" - mas não fez menção direta aos dados de mortes no País. "O ministro agradece o empenho, dedicação e altruísmo dos profissionais de saúde que atuam na linha de frente do enfrentamento à covid-19 com o firme propósito de salvar vidas."
Abaixo, a nota do Ministério da Saúde na íntegra:
"O Ministro da Saúde interino, Eduardo Pazuello, lamenta profundamente por cada vida perdida na pandemia da Covid-19. Não se trata de números, planilhas ou estatísticas, mas de vidas perdidas que afetam famílias, amigos e atingem o entorno do convívio social. O Ministério da Saúde permanece trabalhando 24 horas por dia em parceria com estados e municípios para garantir que não faltem recursos, leitos, medicamentos e apoio às equipes de saúde.
Pazuello reitera que, a qualquer sinal ou sintoma da doença, as pessoas procurem imediatamente a Unidade Básica de Saúde mais próxima de sua casa. A ida ao médico, o diagnóstico precoce e o início imediato do tratamento, com a prescrição do medicamento mais adequado a cada caso, é o que pode sim fazer a diferença.
O ministro agradece o empenho, dedicação e altruísmo dos profissionais de saúde que atuam na linha de frente do enfrentamento à Covid-19 com o firme propósito de salvar vidas.
O Brasil ocupa o primeiro lugar no mundo em número de pacientes recuperados, registrando mais de dois milhões de brasileiros curados."