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Política

- Publicada em 06 de Julho de 2020 às 03:00

Renato Feder recusa o Ministério da Educação

Desde sexta-feira, Feder era alvo da ala ideológica do governo

Desde sexta-feira, Feder era alvo da ala ideológica do governo


/DANILO VERPA/FOLHAPRESS/JC
Renato Feder, secretário de Educação do Paraná, disse neste domingo (5) que recusou o convite para assumir o Ministério da Educação. "Recebi na noite da última quinta-feira uma ligação do presidente Jair Bolsonaro me convidando para ser ministro da Educação. Fiquei muito honrado com o convite, que coroa o bom trabalho feito por 90 mil profissionais da Educação do Paraná. Agradeço ao presidente Jair Bolsonaro, por quem tenho grande apreço, mas declino do convite recebido. Sigo com o projeto no Paraná, desejo sorte ao presidente e uma boa gestão no Ministério da Educação", escreveu Feder no Twitter.

Renato Feder, secretário de Educação do Paraná, disse neste domingo (5) que recusou o convite para assumir o Ministério da Educação. "Recebi na noite da última quinta-feira uma ligação do presidente Jair Bolsonaro me convidando para ser ministro da Educação. Fiquei muito honrado com o convite, que coroa o bom trabalho feito por 90 mil profissionais da Educação do Paraná. Agradeço ao presidente Jair Bolsonaro, por quem tenho grande apreço, mas declino do convite recebido. Sigo com o projeto no Paraná, desejo sorte ao presidente e uma boa gestão no Ministério da Educação", escreveu Feder no Twitter.

Feder já havia sido cotado desde a saída de Abraham Weintraub. No entanto, ele acabou sendo preterido, e o comando foi entregue a Carlos Alberto Decotelli. Após a passagem relâmpago de Decotelli pelo ministério, Feder voltou a ser cotado e, desde o final da semana passada, era alvo de apoiadores mais ideológicos de Bolsonaro. O ministério segue sem titular desde a demissão de Weintraub.

Antes de anunciar o "não" ao convite de Bolsonaro, o secretário Renato Feder usou as redes sociais para reagir à pressão de alas ligadas ao escritor Olavo de Carvalho e aos militares no governo federal.

Pelo Twitter, o paranaense publicou uma série de mensagens neste domingo, com seu currículo, e se defendeu de ataques que recebeu. Uma das respostas dadas por ele foi à suposta divulgação de livros com "ideologia de gênero" - um tema caro a bolsonaristas - no Paraná. "Não existe nenhum material com esse conteúdo aprovado ou distribuído pela Secretaria", escreveu.

Os militares também foram surpreendidos com o convite do presidente e querem um nome ligado a eles. Dessa forma, a nomeação de Renato Feder era uma dúvida no Palácio do Planalto.

Neste domingo, 5, o paranaense escreveu no Twitter que gostaria de ser avaliado pelos índices da Educação no Paraná, e não por manifestações feitas no passado. Em 2007, Feder escreveu um livro defendendo a extinção do MEC e a privatização da rede de ensino no Brasil.

À reportagem, ele havia dito que não acredita mais nessa visão e, pelas redes sociais, reforçou o posicionamento mais uma vez. "Escrevi um livro quando tinha 26 anos de idade. Hoje, mais maduro e experiente, mudei de opinião sobre as ideias contidas nele."

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