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Assembleia Legislativa

- Publicada em 08 de Junho de 2020 às 22:10

Sefaz quer diminuir restos a pagar com ajuda federal

Membros do governo tiraram dúvidas de deputados sobre LDO 2021 em audiência virtual promovida pela Comissão de Finanças

Membros do governo tiraram dúvidas de deputados sobre LDO 2021 em audiência virtual promovida pela Comissão de Finanças


Foto: Reprodução /TV ALRS/Agência ALRS/JC
A Secretaria Estadual da Fazenda (Sefaz) espera que a ajuda federal por conta da pandemia de coronavírus - cerca de R$ 1,9 bilhão em recursos livres - reduza os gastos que vão ficar pendentes em 2020 (os chamados restos a pagar). Embora o projeto da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) para 2021 preveja um déficit de R$ 7,9 bilhões, esse valor pode aumentar por conta dos restos a pagar que ficarão para o ano que vem. Apesar de o pagamento da dívida do Estado com a União estar suspenso, a estimativa de déficit da Sefaz inclui cerca de R$ 4,5 bilhões referentes a esse item.
A Secretaria Estadual da Fazenda (Sefaz) espera que a ajuda federal por conta da pandemia de coronavírus - cerca de R$ 1,9 bilhão em recursos livres - reduza os gastos que vão ficar pendentes em 2020 (os chamados restos a pagar). Embora o projeto da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) para 2021 preveja um déficit de R$ 7,9 bilhões, esse valor pode aumentar por conta dos restos a pagar que ficarão para o ano que vem. Apesar de o pagamento da dívida do Estado com a União estar suspenso, a estimativa de déficit da Sefaz inclui cerca de R$ 4,5 bilhões referentes a esse item.
As informações foram dadas pelo subsecretário do Tesouro do Estado, Bruno Jatene, que participou de uma audiência pública virtual sobre o projeto da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) para 2021, realizada pela Comissão de Finanças da Assembleia Legislativa. Também participaram o secretário de Planejamento, Gestão e Orçamento, Claudio Gastal; o adjunto da Fazenda e presidente do Conselho de Administração do Banrisul, Jorge Tonetto. O presidente do colegiado, Luis Augusto Lara (PTB), perguntou aos representes do governo estadual se a ajuda federal ao Rio Grande do Sul diminuiria o déficit do Estado. Também questionou a inclusão do valor referente à dívida com a União, "afinal, sem essa dívida, o déficit cai para R$ 3,4 bilhões".
Jatene, assim como Gastal, explicou que a ajuda federal será paga em quatro parcelas neste ano. Portanto, não causam um impacto direto no déficit de 2021. "O déficit de R$ 7,9 bilhões diz respeito a receitas e despesas de 2021. Se carregarmos alguma despesa pendente em 2020, aumentará o déficit. A ajuda alivia os restos a pagar que vão ficar de 2020 para 2021. Diminui em quase R$ 2 bilhões em restos a pagar no ano que vem", explicou Jatene. O subsecretário do Tesouro espera que a primeira parcela chegue hoje ou dia 10 de junho.
O projeto da LDO 2021 calcula uma receita de R$ 43,581 bilhões (sem as transferências intraorçamentárias).
 

Banrisul e BRDE devem lançar crédito para empresas

O secretário de Planejamento, Orçamento e Gestão, Cláudio Gastal, anunciou que o governo pretende lançar, através do Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE) e do Banrisul, uma linha de crédito para micro e pequenas empresas e microempreendedores individuais (MEI). O anúncio foi feito durante uma audiência pública virtual, promovida pela Comissão de Finanças da Assembleia Legislativa, para debater o projeto da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2021. O assunto veio à tona quando o deputado Fábio Branco (MDB) cobrou que o governo oferecesse crédito para pequenos empreendedores. "Devemos abrir uma linha de crédito urgente no Banrisul e no BRDE, não só de crédito, mas também de crédito assistido, para micro e pequenas empresas e MEI", respondeu Gastal.
As novas linhas de crédito vêm em um momento em que empresas e pessoas estão receosas de contraírem novas dívidas. O secretário-adjunto da Fazenda e presidente do conselho de administração do Banrisul, Jorge Tonetto, explicou que o banco tem aumentado a oferta de crédito para este público desde 2019. "Mesmo no ano passado, a procura por crédito não foi grande. Temos cerca de R$ 3 bilhões de crédito pré-aprovado para micro e pequenas empresas. Isso está acontecendo até no crédito consignado. As pessoas não querem se endividar."