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Política

- Publicada em 04 de Junho de 2020 às 16:16

'Não estamos e nem podemos voltar ao normal', avisa Eduardo Leite

'Só saiam quando se fizer realmente necessário. Não circulem à toa", apelou o governador

'Só saiam quando se fizer realmente necessário. Não circulem à toa", apelou o governador


FACEBOOK/DIVULGAÇÃO/JC
Após baixar decreto que permite maior flexibilidade do distanciamento controlado nos municípios, o governador Eduardo Leite afastou que a medida possa significar mais relaxamento e fez um alerta preventivo às pessoas: 'Não estamos e nem podemos voltar ao normal". Leite observou que locais que não respeitarem os protocolos podem ser punidos com a mudança para bandeiras mais restritivas, como a vermelha e a preta. O Rio Grande do Sul soma quase 11 mil casos, 7,9 mil recuperados e 260 óbitos.  
Após baixar decreto que permite maior flexibilidade do distanciamento controlado nos municípios, o governador Eduardo Leite afastou que a medida possa significar mais relaxamento e fez um alerta preventivo às pessoas: 'Não estamos e nem podemos voltar ao normal". Leite observou que locais que não respeitarem os protocolos podem ser punidos com a mudança para bandeiras mais restritivas, como a vermelha e a preta. O Rio Grande do Sul soma quase 11 mil casos, 7,9 mil recuperados e 260 óbitos.  
Nesta semana, não há nenhuma das 20 regiões com as cores vermelha e preta. São seis em amarela (mais branda) e 14 com laranja, de risco médio. "Só saiam quando se fizer realmente necessário. Não circulem à toa", apelou o governador, que informou, durante a transmissão ao vivo pela página do governo estadual no Facebook, sobre repasses federais para hospitais e ampliação de dados sobre a pandemia.  
Sobre a relação da população nas regiões, o governo criou um serviço para tirar dúvidas, com telefone para atendimento. O número é o (51) 3288-9364. Também foi criado um chat para a comunicação, acessado no site sobre o distanciamentocontrolado.rs.gov.br.  
Serão R$ 175 milhões para hospitais com leitos que atendem casos de Covid-19, sendo que quase R$ 100 milhões são repassados ao governo, que transfere a instituições conveniadas ao SUS. Foi a segunda parcela de verbas, totalizando R$ 224 milhões desde a largada de medidas, como credenciamento de mais vagas para atender pacientes com suspeita ou confirmação da infecção pelo novo coronavírus.  
Na área de informações sobre a situação da Covid-19, Leite disse que uma nova plataforma foi ao ar nessa quarta-feira (3), com oferta de informações que podem ser baixadas, com arquivos em formato acessível. A medida é uma reação do governo a críticas sobre menor transparência das informações. Leite citou que algumas instituições como a Open Knowledge Brasil (OKBR), organização que atua na área de transparência e abertura de dados públicos, havia colocado o Estado na nona posição neste quesito no País.  
"Reuni minha equipe e pedi para para melhorar a transparência", informou o governador. Na plataforma, que continua no mesmo link na internet, aparecem agora inicialmente os dados mais globais de contaminados, mortes e recuperados, internações, taxas de mortalidade e ocupação de hospitais. Estes dados estavam presentes na versão anterior, mas acabavam ficando espalhados em gráficos e não muito diretos, para compreensão das pessoas.
A novidade é maior abertura de dados como testes da doença, perfil de infectados com indicação de existência ou não de comorbidades, que descrevem o risco para maiores complicações. Também são disponibilizados arquivos para download em formato de tabela (excel), o que permite organizar informações e gerar mais análises, e PDF. 
Leite disse que também será publicada a ocupação de leitos por hospital. Este dado ainda não era aberto, apenas a informação geral da taxa. Como as instituições são obrigadas a repassar diariamente a utilização das vagas, a oferta do dado já é de uso das equipes da Saúde. Também compras do governo relacionadas à pandemia serão lançadas na plataforma. "É  tempo de enfrentamento da Covid-19 e corrupção e mau uso do dinheiro público. Transparência é nosso compromisso", assegurou Leite.
Sobre questionamentos da Sociedade de Infectologia do Estado em relação ao uso de critérios como ocupação de leitos para definir a maior ou menor liberação de atividades, o governador defendeu a opção, como alternativa a usar os resultados de testes sobre infectados, que é um dos indicadores. A sociedade avaliou que o critério pode levar ao crescimento de casos. O governador justificou que no formato anterior, que dava mais peso para registros da Covid-19, havia problemas na demora de inserção de dados e realização de exames. ]
"Havia cidades que lançavam antes que outras. O dado de internações tem melhor qualidade na comparação. Não foi uma decisão tomada em gabinete ou por pressão política, foi critério técnico", comentou, citando que a adoção dos exames pode retornar caso haja mais rapidez no registro de dados.
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