Corrigir texto

Se você encontrou algum erro nesta notícia, por favor preencha o formulário abaixo e clique em enviar. Este formulário destina-se somente à comunicação de erros.

Política

- Publicada em 31 de Maio de 2020 às 14:32

São Paulo vive tensão e violência com protestos contra e pró-governo Bolsonaro

Polícia Militar lançou bombas de efeito moral sobre manifestantes na avenida Paulista

Polícia Militar lançou bombas de efeito moral sobre manifestantes na avenida Paulista


PAM SANTOS/FOTOS PÚBLICAS/JC
São Paulo vive, no começo da tarde deste domingo (31), momentos de tensão e violência em ato de manifestantes contrários ao governo federal. O protesto ocorre na região da avenida paulista e foi reprimido pela Polícia Militar, segundo imagens e informações da GloboNews, que transmite a cena ao vivo. Porto Alegre também registrou atos.
São Paulo vive, no começo da tarde deste domingo (31), momentos de tensão e violência em ato de manifestantes contrários ao governo federal. O protesto ocorre na região da avenida paulista e foi reprimido pela Polícia Militar, segundo imagens e informações da GloboNews, que transmite a cena ao vivo. Porto Alegre também registrou atos.
Um dos motivos de maior tensão seria a presença de apoiadores de Bolsonaro no lado contrário do "ato pró-democracia", segundo a TV.
Os participantes da manifestação, que começou neste domingo, identificam-se como integrantes de torcidas organizadas como a Democracia Corinthiana e de outros clubes. Os grupos, muitos dos participantes usando máscaras de proteção dentro das medidas da pandemia de coronavírus, reagiram à ação de bombas de gás lacrimogênio e de efeito moral lançadas pela PM.
{'nm_midia_inter_thumb1':'https://www.jornaldocomercio.com/_midias/jpg/2020/05/31/206x137/1_a6713e57_cfc8_4f5f_8855_3d53486feefe-9068288.jpeg', 'id_midia_tipo':'2', 'id_tetag_galer':'', 'id_midia':'5ed3ecbde3edf', 'cd_midia':9068288, 'ds_midia_link': 'https://www.jornaldocomercio.com/_midias/jpg/2020/05/31/a6713e57_cfc8_4f5f_8855_3d53486feefe-9068288.jpeg', 'ds_midia': 'Protesto em São Paulo - ato pró-democracia - avenida paulista - ação da Polícia Militar ', 'ds_midia_credi': 'GLOBONEWS/REPRODUÇÃO/JC', 'ds_midia_titlo': 'Protesto em São Paulo - ato pró-democracia - avenida paulista - ação da Polícia Militar ', 'cd_tetag': '1', 'cd_midia_w': '800', 'cd_midia_h': '600', 'align': 'Left'}
Grupo pró-democracia se concentrou na região do Masp, antes de eclodir a ação da PM. Foto: GloboNews/Reprodução
A imagem da televisão mostra que a avenida se transformou em campo de guerra, com muita fumaça e estouro de bombas.
O comando da PM, em entrevista à GloboNews, justificou que a ação tentou impedir o confronto entre grupos pró e contra Bolsonaro. "Nos colocamos entre os grupos para evitar que se confrontassem. A Polícia vai agir para manter a ordem, não interessa o grupo. Os que quebrarem a ordem pública serão alvo da Polícia", disse o secretário executivo da Polícia Militar, coronel Álvaro Batista Camilo.
Segundo a agência Estado, a Polícia Militar informou que alguns manifestantes que participavam de ato contra o governo federal foram detidos com artefatos químicos, fogos de artifício e canivetes.   
São Paulo tem restrições a aglomerações, pois lidera os casos de Covid-19 no Brasil, com mais de cem mil notificações e mais de 6 mil mortes. Mas o ato acaba burlando todas as orientações. 
O fim de semana é marcado por mais protestos pelo Brasil. No início da madrugada deste domingo, um grupo de pessoas mascaradas carregando tochas protestou em frente ao STF. Os manifestantes eram liderados por Sara Winter, investigada no inquérito contra fake news que tramita no Supremo. Ela é um dos líderes do chamado movimento "Os 300 do Brasil", grupo armado de extrema direita formado por apoiadores do presidente Jair Bolsonaro que acampam em Brasília.
O presidente endossou ato de um grupo de apoiadores ao ir a rua na capital federal. O grupo é contrário ao STF.
Além do Brasil, fortes protestos ligados à questão racial sacodem os Estados Unidos. Nesse sábado (30), os atos se disseminaram por 25 cidades, entre elas Nova Iorque, Los Angeles e Chicago, com medidas como toque de recolher. A reação é em função da morte de George Floyd, negro que foi asfixiado por um policial até morrer em Mineápolis.  
Conteúdo Publicitário
Leia também
Comentários CORRIGIR TEXTO