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Política

- Publicada em 31 de Maio de 2020 às 09:47

Grupo pró-Bolsonaro protesta contra o STF com tochas e máscaras

Manifestantes se posicionaram em frente ao Supremo Tribunal Federal na madrugada deste domingo

Manifestantes se posicionaram em frente ao Supremo Tribunal Federal na madrugada deste domingo


WALLACE MARTINS/FUTURA PRESS/FOLHAPRESS/JC
Um grupo de pessoas mascaradas carregando tochas protestou no início da madrugada deste domingo (31) em frente ao STF (Supremo Tribunal Federal). Os manifestantes eram liderados por Sara Winter, investigada no inquérito contra fake news que tramita no STF (Supremo Tribunal Federal). Ela é um dos líderes do chamado movimento "Os 300 do Brasil", formado por apoiadores do presidente Jair Bolsonaro que acampam em Brasília.
Um grupo de pessoas mascaradas carregando tochas protestou no início da madrugada deste domingo (31) em frente ao STF (Supremo Tribunal Federal). Os manifestantes eram liderados por Sara Winter, investigada no inquérito contra fake news que tramita no STF (Supremo Tribunal Federal). Ela é um dos líderes do chamado movimento "Os 300 do Brasil", formado por apoiadores do presidente Jair Bolsonaro que acampam em Brasília.
Com máscaras, roupas pretas e tochas, o grupo, formado por poucas dezenas de pessoas, desceu a Esplanada e, segundo imagens divulgadas por eles nas redes, se posicionou em frente ao Supremo. "Viemos cobrar, o STF não vai nos calar", gritavam.
O ministro Alexandre de Moraes, do STF, relator do inquérito das fake news foi o principal alvo deles: "Ministro covarde, queremos liberdade. Inconstitucional, Alexandre imoral".
Um dos objetivos do grupo é treinar militantes dispostos a defender o governo Bolsonaro. A ativista também teve breve passagem pelo Ministério dos Direitos Humanos, cuja titular é Damares Alves.
O grupo passou a ser investigado pela Procuradoria-Geral da República, no âmbito do inquérito instaurado no fim de abril para apurar as recentes manifestações antidemocráticas. A apuração foi autorizada também pelo ministro Alexandre de Moraes.
A organização liderada por Sara refuta o suposto caráter violento do movimento e rejeita o rótulo de milícia armada. Os integrantes têm feito acampamentos em Brasília. São mais de 700 membros em diversas partes do Brasil, de acordo com o comando do grupo.
Na manhã deste domingo (31), quatro termos relacionados ao protesto estão entre os dez mais falados no twitter brasileiro: "os 300", "Sara Winter", "Brasília" e "Ku Klux Klan", referência ao grupo supremacista norte-americano que também usa tochas e máscaras em suas manifestações.
Folhapress
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