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Política

- Publicada em 19 de Maio de 2020 às 20:47

Bolsonaro diz que novo protocolo sobre cloroquina será assinado nesta quarta-feira

Presidente afirmou que o documento não obrigará a usar a substância, mas dará a liberdade para tal

Presidente afirmou que o documento não obrigará a usar a substância, mas dará a liberdade para tal


EVARISTO SA/AFP/JC
O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) afirmou que o ministro interino da Saúde, general Eduardo Pazuello, assinará na manhã da quarta-feira (20) novo protocolo que permitirá a utilização da cloroquina em pacientes em estágio inicial de contágio do novo coronavírus.
O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) afirmou que o ministro interino da Saúde, general Eduardo Pazuello, assinará na manhã da quarta-feira (20) novo protocolo que permitirá a utilização da cloroquina em pacientes em estágio inicial de contágio do novo coronavírus.
Em live com o jornalista Magno Martins, o presidente ressaltou que o documento não obrigará nenhum paciente a ser medicado com a substância, mas dará a liberdade para que ele faça uso do remédio caso julgue necessário.
"O que é a democracia? Você não quer? Você não faz. Você não é obrigado a tomar cloroquina", disse. "Quem é de direita toma cloroquina. Quem é de esquerda toma Tubaína", ironizou, referindo-se a uma marca de refrigerante.
O presidente ressaltou que se fosse o governador de Pernambuco, Paulo Câmara, tomaria a substância. O político do PSB, que tem criticado a postura de Bolsonaro diante da crise sanitária, anunciou na segunda-feira (18) que foi diagnosticado com a doença.
"Eu acho que quem falou que era veneno, não pode tomar [cloroquina]. Eu sou cristão. O governador pode tomar a cloroquina. Pode ser que não precise. Mas, no seu lugar, eu tomaria", afirmou.
A utilização da cloroquina para o tratamento do coronavírus ainda não tem evidências científicas que apontem eficácia e na contramão de estudos recentes.
Atualmente, o protocolo adotado pela pasta prevê o uso do medicamento apenas por pacientes graves e críticos.
A divergência em torno do uso da cloroquina é apontada como o principal motivo da saída do oncologista Nelson Teich do comando da Saúde, na semana passada.
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