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Política

- Publicada em 18 de Maio de 2020 às 22:12

Parlamentares devem criar grupo para estudar adiamento das eleições

Uma das propostas que já circula entre os parlamentares é adiar o primeiro turno para o dia 15 de novembro e deixar o segundo turno para o início de dezembro

Uma das propostas que já circula entre os parlamentares é adiar o primeiro turno para o dia 15 de novembro e deixar o segundo turno para o início de dezembro


LUIS MACEDO/CÂMARA DOS DEPUTADOS/JC
Agência Estado
Com o avanço da pandemia da covid-19 no Brasil, Câmara e Senado devem tentar adiar o calendário das eleições municipais deste ano, marcadas para outubro deste ano.
Com o avanço da pandemia da covid-19 no Brasil, Câmara e Senado devem tentar adiar o calendário das eleições municipais deste ano, marcadas para outubro deste ano.
Apesar da resistência de políticos em se tratar do tema no início da crise, o prolongamento da pandemia levou a uma mudança de postura. Em reunião com líderes da Câmara nesta segunda-feira, 18, o presidente da Casa, Rodrigo Maia (DEM-RJ), afirmou que irá criar um grupo de trabalho, com deputados e senadores, para estudar a mudança de calendário.
"Câmara e Senado devem criar grupo para estudar adiamento de eleições", afirmou o líder do Cidadania, Arnaldo Jardim (SP). Segundo ele, tudo indicada que o calendário terá problemas, porque além das datas das votações, partidos e candidatos precisam cumprir exigências e eventos antes de outubro. "Não vamos prorrogar mandatos. A ideia é jogar data para frente. Maia vai conversar com o ministro Luís Roberto Barroso", disse Jardim. Barroso assume a presidência do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) na segunda-feira, 25.
Uma das propostas que já circula entre os parlamentares é adiar o primeiro turno para o dia 15 de novembro e deixar o segundo turno para o início de dezembro. "Devemos criar o grupo de trabalho, nada foi decidido ainda", afirmou o líder do PSB, Alessandro Molon (RJ).
Em março, Maia não admitia ainda debater esse adiamento. "A discussão de adiar as eleições é uma discussão completamente equivocada. Nestes próximos meses, o nosso foco deve e será, certamente, do Poder Executivo, do Parlamento e do Judiciário, o enfrentamento a essa crise, com os Três Poderes trabalhando de forma unida", declarou o deputado na época.
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