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Política

- Publicada em 14 de Maio de 2020 às 13:10

Brasil se preparou bem para lockdown por 3 meses, diz Mansueto

Secretário afirmou ainda que país gasta dinheiro em programas que não dão retorno esperado

Secretário afirmou ainda que país gasta dinheiro em programas que não dão retorno esperado


FABIO RODRIGUES POZZEBOM/AGÊNCIA BRASIL/JC
Agência Estado
O secretário do Tesouro Nacional, Mansueto Almeida, disse que o Brasil se preparou "muito bem" para um lockdown de três meses, mas não se sabe se isso será suficiente. "Nenhum país do mundo sabe. A saída do distanciamento social dependerá de uma série de fatores, como a massificação dos testes", afirmou.
O secretário do Tesouro Nacional, Mansueto Almeida, disse que o Brasil se preparou "muito bem" para um lockdown de três meses, mas não se sabe se isso será suficiente. "Nenhum país do mundo sabe. A saída do distanciamento social dependerá de uma série de fatores, como a massificação dos testes", afirmou.
Mansueto voltou a tratar da necessidade de conter reajustes dos servidores públicos, mas flexibilizou o discurso e disse que isso não impede a criação de bônus para servidores que estão atuando no combate a Covid-19.
Em audiência virtual na Comissão Mista de Acompanhamento da Covid-19 do Congresso Nacional, o secretário reforçou que o futuro da economia brasileira dependerá de reformas. "Não faz sentido dizer que agora Brasil vai quebrar, o futuro não está determinado", completou.
O secretário reforçou a necessidade de avaliar os programas públicos e disse que o País gasta dinheiro demais em programas que não estão dando o retorno esperado.
Mansueto ressaltou que o déficit público neste ano pode chegar a R$ 700 bilhões (9% do PIB), mas afirmou que a preocupação em 2020 não é com ajuste fiscal, mas com as pessoas. "O importante é que os investidores confiem na capacidade do País em pagar a dívida", completou.

Empréstimo para folha

O secretário do Tesouro Nacional disse que as empresas não estão contratando empréstimo nas linhas de financiamento voltadas para folha de pagamento, que têm subsídio do governo, porque há a contrapartida de não demitir os empregados depois. "As empresas estão inseguras se precisarão ou não colocar o trabalhador para fora. Vai sobrar dinheiro na linha", afirmou.
Na audiência virtual do Congresso Nacional, o secretário respondeu a perguntas sobre a necessidade de aumentar o investimento público e disse que, apesar do pouco espaço fiscal, essa não é uma agenda contraditória à de privatizações. "Há estradas que não são atrativas ao setor privado, por exemplo, não são agendas contraditórias".
Mansueto foi questionado ainda sobre projetos de taxação de grandes fortunas e disse que há economistas que defendem que isso reduz o incentivo para o enriquecimento e a poupança dos indivíduos. "Já o imposto sobre herança no Brasil é muito baixo, prefiro discutir esse imposto e a tributação sobre a renda", completou.
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