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Política

- Publicada em 17 de Abril de 2020 às 03:00

Demissão provoca panelaços em diversas cidades do País

A demissão de Luiz Henrique Mandetta do Ministério da Saúde provocou panelaços nesta quinta-feira em diferentes cidades pelo País. Em São Paulo, houve protestos na área central da cidade, nos bairros da Bela Vista, Consolação, Jardins e Santa Cecília. Em Pinheiros (zona oeste), Ipiranga e Brooklin (ambos na zona sul) moradores também fizeram panelaços.

A demissão de Luiz Henrique Mandetta do Ministério da Saúde provocou panelaços nesta quinta-feira em diferentes cidades pelo País. Em São Paulo, houve protestos na área central da cidade, nos bairros da Bela Vista, Consolação, Jardins e Santa Cecília. Em Pinheiros (zona oeste), Ipiranga e Brooklin (ambos na zona sul) moradores também fizeram panelaços.

Das janelas e varandas, também houve sons de vuvuzelas e gritos de "genocida", "presidente lixo" e "fora, Bolsonaro". Apoiadores do presidente gritaram "mito" de volta.

Em Laranjeiras e Copacabana, bairros da zona sul do Rio de Janeiro, e na Tijuca, zona norte, também houve manifestações contra a demissão.

Panelaços ainda foram registrados em Brasília (Asa Norte, Asa Sul e Sudoeste), em Porto Alegre, em Belo Horizonte, em Salvador, no Recife, em Londrina, no Paraná, e em Ribeirão Preto, em São Paulo.

No bairro Petrópolis, em Porto Alegre, moradores gritaram "vamos morrer" pela janela. No bairro Cidade Baixa, também na capital gaúcha, houve panelaço acompanhado de gritos de "Fora Bolsonaro".

O ministro Mandetta foi demitido pelo presidente Jair Bolsonaro, após um longo processo de embate entre eles diante das ações de combate ao novo coronavírus. O presidente convidou o oncologista Nelson Teich para assumir o lugar oucupado por Mandetta.

Segundo a mais recente pesquisa Datafolha, a aprovação ao trabalho do Ministério da Saúde na pandemia é mais que o dobro da registrada por Bolsonaro. Governadores e prefeitos também têm avaliação superior à do presidente.

Na rodada feita de 18 a 20 de março, a pasta conduzida por Luiz Henrique Mandetta tinha uma aprovação de 55%. Na pesquisa de 1 a 3 de abril, o número saltou para 76%.

Os panelaços contra o presidente começaram no dia 17 de março e coincidiram com o início da fase mais aguda das medidas de quarentena pelo País contra o novo coronavírus.

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