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Política

- Publicada em 09 de Abril de 2020 às 03:00

Painel fará acompanhamento de leitos brasileiros em tempo real

O Ministério da Saúde pretende lançar, nos próximos dias, um painel para acompanhamento em tempo real da ocupação de leitos no País. Estados e municípios serão obrigados a informar a situação de cada local, sob risco de não receberem os repasses de recursos de média e alta complexidade. O painel está em fase final de elaboração.
O Ministério da Saúde pretende lançar, nos próximos dias, um painel para acompanhamento em tempo real da ocupação de leitos no País. Estados e municípios serão obrigados a informar a situação de cada local, sob risco de não receberem os repasses de recursos de média e alta complexidade. O painel está em fase final de elaboração.
A ocupação de leitos é um dos critérios indicados pelo ministério em proposta, lançada nesta semana, de transição para a recomendação de distanciamento social seletivo, focado em idosos e pessoas com doenças crônicas.
A ideia é que o modelo seja aplicado em estados e municípios cuja quantidade de casos confirmados de coronavírus não tenha causado impacto severo no sistema de saúde - ou seja, em mais de 50% da capacidade instalada de leitos. Neste caso, pessoas com idade inferior a 60 anos que não tenham os sintomas podem circular livremente. O objetivo da estratégia é promover o retorno gradual às atividades econômicas.
Já na terça-feira, Mandetta havia adotado um tom mais conciliador, o que foi interpretado por integrantes do Palácio do Planalto como um sinal de busca de alinhamento.
A tensão entre o presidente e o ministro chegou ao ápice na segunda-feira, quando Bolsonaro avaliou demitir o auxiliar, mas recebeu pressão contrária da ala militar do governo, de setores do Congresso e de sua própria base de apoiadores nas redes sociais.
De acordo com relatos de aliados do ministro da Saúde, Mandetta adotou um tom duro na reunião ministerial de segunda, defendendo a sua linha de atuação pautada nos atuais consensos científicos. Integrantes da ala militar avaliaram que Mandetta exagerou no tom dessa fala, ocasião em que, mesmo sem se referir diretamente a Bolsonaro, repetiu diversas vezes que iria se pautar exclusivamente pela ciência.
Mandetta manteve na entrevista desta terça-feira seu discurso de que a pasta não recomendará a ingestão de cloroquina - medicamento tratado por Bolsonaro como uma solução para a atual pandemia - de maneira ampla para pacientes com coronavírus. Mas afirmou não se opor a que os médicos receitem o remédio se assim acharem adequado.
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