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Política

- Publicada em 08 de Abril de 2020 às 03:00

União de forças políticas

A gravidade da situação da crise do coronavírus, que ameaça a população, somada a disputas políticas belicosas, está criando uma força que não se via faz tempo. Políticos de diversos calibres e tendências têm deixado suas divergências de lado para partir para uma discussão técnica e "salvar vidas", enquanto perdurar a crise, fazendo com que a população atravesse esse período desesperador com menos privações.
A gravidade da situação da crise do coronavírus, que ameaça a população, somada a disputas políticas belicosas, está criando uma força que não se via faz tempo. Políticos de diversos calibres e tendências têm deixado suas divergências de lado para partir para uma discussão técnica e "salvar vidas", enquanto perdurar a crise, fazendo com que a população atravesse esse período desesperador com menos privações.

Tambor continua batendo

Enquanto o tambor da discórdia bate forte no Planalto, rivais ferrenhos - o tucano João Doria e o petista Luiz Inácio Lula da Silva - não perdem a oportunidade de pregar a união de forças. Doria destacou que "tem muitas diferenças com o ex-presidente, mas agora não é hora de discordâncias". E completou: "o vírus não escolhe ideologias".

Comando da Saúde

No episódio que culminou com a permanência do ministro Luiz Henrique Mandetta no comando da Saúde, as decisões técnicas superaram as ações políticas. O Supremo, na sua totalidade, os presidentes e líderes do Congresso, a grande maioria dos governadores, os maiores partidos, além da opinião pública, foram pela continuidade.

Força do Parlamento

É bom lembrar que o Parlamento foi fundamental para a permanência de Mandetta, que teve o apoio do Congresso Nacional, tendo à frente os presidentes Rodrigo Maia (DEM-RJ), da Câmara dos Deputados, e Davi Alcolumbre (DEM-AP), do Senado, além de bancadas fortes, como a da saúde e parte da poderosa bancada evangélica.

Falta de apoio

O secretário de Saúde do Distrito Federal (DF), Francisco Araújo, fez um balanço das ações desenvolvidas para conter a pandemia da Covid-19 na capital. Ele reclama da falta de apoio do governo federal. Ressaltou que a saúde do DF recebeu 7 mil testes da Covid-19 "quebrados", e que solicitou aprovação para abertura de 320 leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI), mas não conseguiu nenhuma autorização, em um mês de enfrentamento da enfermidade.

Causou sombra

Para o deputado federal gaúcho Nereu Crispim (PSL, foto), "surgiu uma surpresa que elegeu um líder no Brasil, um técnico". Isso segundo o parlamentar, "realmente causou um pouco de sombra em algumas pessoas. E lógico que tem pessoas que se sentem ofuscadas, e querem ser, vamos dizer assim, o protagonista das ações".

Especialistas em cada área

"Mas como o nosso próprio presidente antes das eleições falava que não entendia de economia, botou o craque lá, que é Paulo Guedes; que não entendia de Segurança Pública, botou um craque lá, que é o (Sérgio) Moro, e não entendia de saúde, botou o Mandetta. Nada mais certo do que deixar o Mandetta resolver as coisas", receita Crispim.
 
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