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Repórter Brasília

- Publicada em 12 de Março de 2020 às 03:00

União Europeia e Mercosul

O novo embaixador da União Europeia (UE) no Brasil, Ignacio Ybañez, fez uma análise sobre os impactos da crise que o mundo enfrenta e as possíveis consequências do problema no acordo de livre comércio feito com o Mercosul. Ele destacou que a relação entre a União Europeia e o Mercosul é muito grande. Citou como exemplo, o Brasil, de quem a UE já é o segundo parceiro comercial, depois da China. Comemora o fato de ter "finalizado, no ano passado, um acordo começado há 20 anos".
O novo embaixador da União Europeia (UE) no Brasil, Ignacio Ybañez, fez uma análise sobre os impactos da crise que o mundo enfrenta e as possíveis consequências do problema no acordo de livre comércio feito com o Mercosul. Ele destacou que a relação entre a União Europeia e o Mercosul é muito grande. Citou como exemplo, o Brasil, de quem a UE já é o segundo parceiro comercial, depois da China. Comemora o fato de ter "finalizado, no ano passado, um acordo começado há 20 anos".

Acordo de futuro

Na avaliação do embaixador Ignacio Ybañez, esse acordo é realmente um acordo de futuro, "eu acho que é muito profícuo para as duas partes, para a União Europeia e para o Mercosul. É uma aposta para trabalhar, uma parceria muito intensa do ponto de vista econômico, mas não somente econômico, porque um acordo assim tem também um componente político", disse em entrevista a Milton Jung, na CBN.

Aproximação dos vizinhos

O deputado federal gaúcho Heitor Schuch (PSB), membro do Parlasul, tem uma posição um pouco diferente. Disse que "se preocupa com o Mercosul. Tenho uma avaliação que o Brasil subestima a sua vizinhança". Argumenta o parlamentar, "nós queremos vender grãos, carne e outras tantas coisas para a Ásia, para qualquer parte do mundo, e muitas, e muitas vezes, nós poderíamos estar aproveitando melhor o mercado da vizinhança, não só o Mercosul, mas a América Latina como um todo, que é mais perto, que teria um custo muito menor de levar os nossos produtos, e nós não fazemos isso".

Desconcentrar mercados

Para o Congressista, "o Brasil que é um grande produtor e um grande exportador, deveria dar uma reforçada nesse comércio mais regional". O deputado diz achar que "devemos vender para a Europa, mas a grande questão, acentua; é que lá o produtor tem subsídios, aqui nós não temos. Nosso vizinho também não tem". Com esse cenário, argumenta, "nós devemos desconcentrar mais os nossos mercados". E lembra que "vendemos muitas coisas para a China e compramos muitas coisas da China. Acho que mais compramos do eu vendemos", assinalou, acrescentando que "parte de nossas indústrias vão parar". O parlamentar defende que, em termos de mercado, as cestas de ovos devem ser distribuídas, para não ficar refém de alguns mercados, correndo o risco de parar toda uma cadeia produtiva.

Segurança para as mulheres

A deputada federal gaúcha Fernanda Melchionna (PSOL) repudia os atos de violência e de discriminação contra as mulheres. Segundo alerta a parlamentar gaúcha, no Brasil, uma mulher é assassinada a cada 4 horas e, a cada dia, 180 são vítimas de estupro. "É preciso combater todos os atos machistas e de violência sexista, especialmente quando partem de quem está nos espaços de poder", acentua Melchionna.

Conceito de idoso

Projeto de lei que altera o conceito de idoso no País, do deputado federal gaúcho Bibo Nunes (PSL), considera que uma pessoa será considerada idosa, a partir dos 65 anos. Hoje, a lei em vigor, estabelece a idade em 60 anos. O parlamentar argumenta que, em muitos países, só são idosos os que têm mais de 75 anos. E ressalta que, no Brasil, o direito ao Benefício de Prestação Continuada, o BPC, é dado somente a pessoas que tenham 65 anos ou mais.
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