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Governo Federal

- Publicada em 09 de Março de 2020 às 03:00

Bolsonaro critica governadores em tema do ICMS sobre combustíveis

O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) esteve, neste domingo (8), em uma churrascaria em Miami, na Flórida, onde encontrou o bicampeão mundial de Fórmula 1, Emerson Fittipaldi, com quem conversou. Em vídeo postado no Twitter pelo deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), o presidente é aplaudido no restaurante e depois aparece conversando de pé com Fittipaldi, a princípio, sobre o rompimento de contrato de patrocínio da Petrobras com a McLaren, equipe de Fórmula 1.
O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) esteve, neste domingo (8), em uma churrascaria em Miami, na Flórida, onde encontrou o bicampeão mundial de Fórmula 1, Emerson Fittipaldi, com quem conversou. Em vídeo postado no Twitter pelo deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), o presidente é aplaudido no restaurante e depois aparece conversando de pé com Fittipaldi, a princípio, sobre o rompimento de contrato de patrocínio da Petrobras com a McLaren, equipe de Fórmula 1.
"Acaba com esse negócio, vai lá: não tinha cláusula de rescisão (no contrato). A que ponto estavam as instituições, loteadas por partidos políticos no Brasil... Não estou atacando o Congresso, mas um costume, uma praxe, um vício que tinha lá. Todo mundo 'ah, tem que mudar o Brasil', mas com as mesmas práticas não dá", disse Bolsonaro ao lado de Fittipaldi. "Quem que assiste uma Fórmula 1 no Brasil sem um brasileiro?", acrescentou.
Em seguida, Bolsonaro passou a falar dos preços dos combustíveis e dos pedágios elevados. "Emerson, pela quinta vez no ano baixamos o preço do combustível (da Petrobras); a última foi 5% na refinaria. Sabe quanto baixou na bomba? Zero. Esse é o Brasil, e quando eu falo de quem é a responsabilidade, pessoal faz listinha, assinam 15, 20 personalidades para dar pancada em mim: 'Eu tô atingindo governador'. Não estou atingindo, estou mostrando uma realidade", afirmou. "Pois eu quero, se for depender de mim, que o ICMS incida na origem, no preço do combustível na refinaria."
"Agora, vão conhecer a verdade, quem paga a conta é a ponta da linha, não é apenas o consumidor mas (também) alguém que paga mais porque o frete ficou mais caro", disse o presidente, acrescentando que o Brasil tem os "pedágios mais caros do mundo e as piores estradas" - e que parte disso não deu para mudar por causa de "grupos incrustados no governo".
 

ANJ condena exclusão de jornal da cobertura de jantar presidencial

A Associação Nacional de Jornais (ANJ) condenou, na tarde deste sábado, a decisão do governo brasileiro de deixar o jornal Folha de S.Paulo de fora do grupo de jornalistas que cobriu o jantar entre os presidentes Jair Bolsonaro e Donald Trump na noite deste sábado, na Flórida.
"A Associação Nacional de Jornais lamenta e condena a discriminação do Palácio do Planalto contra a Folha de S.Paulo. A presidência da República deveria se pautar pela atuação de forma impessoal, como exige a Constituição brasileira, sem favorecimentos ou perseguições a veículos de comunicação e jornalistas", afirmou a ANJ, em nota.
O Palácio do Planalto selecionou um grupo de 15 profissionais que foram levados ao resort de Mar-a-Lago para acompanhar o encontro, sem incluir a Folha. 
Entre os veículos selecionados estão O Estado de S. Paulo; o jornal O Globo; as emissoras de TV Globo, SBT, Record e Band; a rádio Jovem Pan; as agências de notícias Bloomberg e Reuters; televisão pública EBC; e os portais BBC Brasil e Metrópoles.
Na sexta-feira, diplomatas do Itamaraty contataram cada jornalista dos veículos selecionados para avisar da inclusão no grupo escolhido para a cobertura e requisitar dados pessoais dos profissionais que seriam enviados para o governo americano. A reportagem da Folha, no entanto, não foi contatada.
A reportagem da BBC Brasil também não havia sido inicialmente contatada, mas, diferentemente da situação da Folha de S.Paulo, conseguiu entrar no grupo após acionar o governo brasileiro. 
Uma integrante da Secretaria de Comunicação da Presidência (Secom) comunicou que o critério para escolha dos jornalistas era o veículo fazer cobertura diária do Planalto. 
A Secom informou, também, que a rapidez para repassar as informações foi um dos critérios utilizados para definição da lista de veículos a fazer a cobertura do evento. Diferentemente dos demais veículos, a Folha não foi avisada de que deveria enviar as informações.