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Política

- Publicada em 09 de Março de 2020 às 03:00

Em Roraima, Jair Bolsonaro novamente convoca população para atos

Depois de compartilhar pelo WhatsApp vídeos em defesa da manifestação bolsonarista marcada para o dia 15 de março, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) convocou abertamente a população, neste sábado (7), para participar dos protestos. Ele se declarou vítima de traidores em seu governo. "Já levei facada no pescoço dentro do meu gabinete", afirmou.
Depois de compartilhar pelo WhatsApp vídeos em defesa da manifestação bolsonarista marcada para o dia 15 de março, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) convocou abertamente a população, neste sábado (7), para participar dos protestos. Ele se declarou vítima de traidores em seu governo. "Já levei facada no pescoço dentro do meu gabinete", afirmou.
O presidente fez o apelo à plateia que assistia ao seu discurso em Boa Vista (RR), antes de embarcar para os Estados Unidos, onde se encontraria com o presidente americano, Donald Trump. Bolsonaro disse que os atos marcados para a próxima semana são "espontâneos", "bem-vindos" e "pró-Brasil". Apesar de os apoiadores do presidente convocarem o protesto em meio a ataques a parlamentares e a ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), Bolsonaro afirmou que o ato não será "contrário ao Congresso Nacional ou ao Judiciário". Ele acrescentou: "Quem diz que os protestos do dia 15 são contra a democracia está mentindo".
O discurso de Bolsonaro deste sábado foi gravado e compartilhado pelos perfis no Twitter do presidente e do deputado federal e Eduardo Bolsonaro (PSL-SP). Horas antes, milhares de perfis bolsonaristas do Twitter começaram a divulgar a hashtag #EuQueroMaiaNaCadeia, que foi compartilhada cerca de 60 mil vezes.
Na sexta-feira (6), o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), havia afirmado que "o entorno do governo tem uma estrutura para viralizar o ódio" por meio de fake news. Disse, ainda, que "o governo gera insegurança grande para a sociedade e os investidores".
Nos bastidores, Rodrigo Maia, Davi Alcolumbre (DEM-AP) e o ministro do Supremo Tribunal Federal, Dias Toffoli, manifestaram a aliados descontentamento e indignação com o gesto de Bolsonaro.
Ao tomar conhecimento da fala de Bolsonaro, Alcolumbre conversou com Toffoli. Combinaram que, se houver uma manifestação, será conjunta, do Legislativo e do Judiciário, e mais dura que as anteriores.
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