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Política

- Publicada em 27 de Fevereiro de 2020 às 03:00

Presidentes de partidos de esquerda articulam reação

Presidentes de partidos de esquerda marcaram uma reunião para a próxima terça-feira para discutir uma reação ao fato de Jair Bolsonaro (sem partido) ter encaminhado vídeos de convocações às manifestações marcadas para o dia 15 de março, que têm entre os motes críticas ao Congresso Nacional.
Presidentes de partidos de esquerda marcaram uma reunião para a próxima terça-feira para discutir uma reação ao fato de Jair Bolsonaro (sem partido) ter encaminhado vídeos de convocações às manifestações marcadas para o dia 15 de março, que têm entre os motes críticas ao Congresso Nacional.
Segundo o presidente do PDT, Carlos Lupi, vão participar do encontro dirigentes do PT, do PC do B, PSOL, Rede e PSB. A ideia é fazer uma reação articulada. "O que está em jogo é uma escalada autoritária e precisamos defender a democracia." A Ordem dos Advogados do Brasil será chamada para a reunião.
Apesar de considerar grave e uma afronta institucional de Bolsonaro o compartilhamento de vídeos convocando para os atos, segundo Lupi, um pedido de impeachment não estaria, por ora, no radar dos dirigentes. O presidente da República disparou as convocações para uma lista de amigos, via WhatsApp. "Nós combatemos muito o impeachment da (ex-presidente) Dilma (Rousseff, PT). Achamos que não deve ser um instrumento usado a qualquer tempo e precisa de fundamentos, que estão se acumulando, mas ainda não há um apelo mais forte para evoluir para isso", afirmou Lupi.
O presidente do PSB, Carlos Siqueira, diz que o gesto de Bolsonaro pode gerar uma "crise institucional gravíssima". "É inconcebível que um presidente da República apoie um ato. E dizer que foi pessoal e como presidente não dá. Não se pode separar a figura pessoal do presidente da própria presidência, ainda mais em se tratando de um tema tão sensível. Vamos agir com responsabilidade, a responsabilidade que o Bolsonaro não teve", completou Siqueira.
 
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