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Política

- Publicada em 27 de Fevereiro de 2020 às 03:00

Congressistas e ministros do STF reagem a vídeos

Os vídeos enviados por meio de redes sociais pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido) convocando para os atos do dia 15 de março provocaram uma crise institucional no País, gerando manifestação de deputados, senadores, governadores, representantes de entidades como a Ordem dos Advogados do Brasil e até do Supremo Tribunal Federal (STF).
Os vídeos enviados por meio de redes sociais pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido) convocando para os atos do dia 15 de março provocaram uma crise institucional no País, gerando manifestação de deputados, senadores, governadores, representantes de entidades como a Ordem dos Advogados do Brasil e até do Supremo Tribunal Federal (STF).
O presidente do STF, Dias Toffoli, afirmou em nota que não há democracia sem um Parlamento atuante e um Judiciário independente, e que o Brasil não pode viver um clima de disputa permanente. "Sociedades livres e desenvolvidas nunca prescindiram de instituições sólidas para manter a sua integridade. É preciso paz para construir o futuro. A convivência harmônica entre todos é o que constrói uma grande nação", afirmou, em nota. Também reagiram publicamente os ministros Gilmar Mendes e Celso de Mello. 
O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), estava sendo cobrado por parlamentares a se posicionar sobre o assunto. Sem mencionar diretamente Bolsonaro, Maia defendeu a união pelo diálogo e reafirmou o respeito às instituições democráticas. "Só a democracia é capaz de absorver sem violência as diferenças da sociedade e unir a nação pelo diálogo. Acima de tudo e de todos está o respeito às instituições democráticas", afirmou.
"Criar tensão institucional não ajuda o País a evoluir. Somos nós, autoridades, que temos de dar o exemplo de respeito às instituições e à ordem constitucional", escreveu Maia em rede social. Ele está na Espanha, onde cumpre agendas oficiais. Lideranças do Congresso tentam conversar com ele e solicitam reuniões para debaterem medidas possíveis em relação à atitude de Bolsonaro. Maia retorna ao Brasil apenas na segunda-feira.
Também reagiram às declarações de Bolsonaro os ex-presidentes Fernando Henrique Cardoso (PSDB) e Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Bolsonaro enviou pelo menos dois vídeos com imagens e sobreposição de fotos suas, convocando a população a sair às ruas no dia 15. Os atos estão sendo chamados por movimentos de direita em defesa do governo e contra o Congresso. Panfleto que circula pelas redes sociais, atribuído a "movimentos patriotas e conservadores", diz que "os generais aguardam as ordens do povo", seguido pelo bordão: "Fora Maia e (Davi) Alcolumbre", em alusão aos presidentes da Câmara e do Senado.
 
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