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Política

- Publicada em 19 de Fevereiro de 2020 às 03:00

Promotoria da Bahia pede nova perícia no corpo de miliciano

O Ministério Público da Bahia solicitou, nesta terça-feira (18), que a Justiça Estadual da Bahia determine a realização de uma nova perícia no corpo do miliciano Adriano Magalhães de Nóbrega e a conservação do corpo dele até que seja realizado um novo exame necrológico.
O Ministério Público da Bahia solicitou, nesta terça-feira (18), que a Justiça Estadual da Bahia determine a realização de uma nova perícia no corpo do miliciano Adriano Magalhães de Nóbrega e a conservação do corpo dele até que seja realizado um novo exame necrológico.
Ligado ao senador Flávio Bolsonaro, o ex-capitão da Polícia Militar era acusado de chefiar uma milícia no Rio e foi morto ao ser alvo de operação policial na cidade de Esplanada (170 km de Salvador) no dia 9 de fevereiro.
Por meio de um pedido de produção antecipada de prova, os promotores de Justiça Dario Kist e Gilber de Oliveira alegaram que a medida deve ser adotada em razão da revogação do impedimento do enterro do ex-policial, já que as ações penais ajuizadas contra ele serão extintas com a sua morte.
Ao justificarem a medida, os promotores afirmaram que consideram prematura a liberação do corpo do miliciano para uma possível cremação, já que esta "extinguiria a possibilidade de realização de novos exames no corpo necessários à completa elucidação das circunstâncias da morte".
Para manter a possibilidade de uma nova perícia, a Promotoria pede que a Justiça determine que o Instituto Médico-Legal do Rio de Janeiro mantenha intacto o corpo do miliciano. Os promotores ainda pediram à Justiça que, na nova perícia, sejam analisados elementos como a direção que os projéteis percorreram no interior do corpo, o calibre das armas utilizadas e a distância aproximada na qual os tiros foram disparados.
Na manhã desta terça-feira, o presidente Jair Bolsonaro afirmou que iria solicitar uma perícia independente sobre o corpo de Adriano e disse que uma eventual "queima de arquivo" não interessaria a ele.
Na entrada do Palácio da Alvorada, o presidente disse que o miliciano não teria nada para falar contra ele se estivesse vivo e criticou a conduta das forças policiais na operação que o matou.
"Interessa a quem queima de arquivo? A mim? A mim, não. A mim, zero", disse. Foragido havia mais de um ano, Adriano teve parentes nomeados no gabinete de Flávio Bolsonaro (sem partido-RJ) e foi citado na investigação sobre "rachadinha" no antigo gabinete do senador na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro.
 
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